O treino mais rentável da história do Fluminense (por Lindinor Larangeira)
Depois da atuação constrangedora contra o Bangu, o Fluminense viajou até Belém e talvez tenha realizado o treino mais rentável da história do clube.
Como naquela conhecida canção da banda J. Quest, a vitória sobre o Águia de Marabá foi “fácil , extremamente fácil”.
Com os 8 a 0, placar que ficou barato, o Fluminense carimbou a ida para a próxima fase da Copa do Brasil e totalizou R$ 3,417 milhões de premiação (R$ 1,5 milhão só por participar da primeira fase e mais R$ 1,8 milhão por avançar para a segunda fase).
De bom, além da classificação e do reforço nos cofres, a boa estreia de Otávio. O volante teve tanta liberdade, que se transformou em verdadeiro armador, acertando praticamente todos os passes. Ou foram todos?
Não somente Otávio, mas todo o time do Fluminense teve generosos espaços para controlar a posse de bola e o jogo, minimizando o desgaste físico.
Os quatro gols do primeiro tempo, dois de Cano, um deles o mais bonito da partida, numa finalização sem ângulo. O de abertura do incansável Canobbio. E o quarto, o primeiro de Ignácio com a camisa tricolor, poderiam ter sido sete ou oito, tal a fragilidade e pouca competitividade da equipe paraense.
O segundo tempo, com o jogo mais do que definido, começou morno. Bastou o Fluminense acelerar um pouco o ritmo para impor uma impiedosa goleada. Com Paulo Baya e Everaldo marcando os seus primeiros tentos com a camisa tricolor. Arias e Serna completaram o placar, que facilmente poderia ter alcançado os dois dígitos.
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Uma partida em que é difícil fazer qualquer análise técnica ou tática, por conta da fraqueza do Águia. Um time padrão série A2 do Campeonato Carioca.
Foi um coletivo de luxo para pegar o Voltaço no domingo.
PS1: Janela fechando e nada da contratação do meia…
PS2: A torcida cobra transparência no debate sobre a criação de uma possível SAF. Chega de esconder o jogo, Mário.
PS3: Saúde pra você, Paulo Henrique Ganso!
