Orgulho de ser tricolor




Orgulho de ser tricolor!
FOTO: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.

Orgulho de ser tricolor (por Lindinor Larangeira)

“Eu dou a minha vida por esse clube. Por essa camisa que eu amo.” John Arias.

Por essas e outras, o Fluminense escreveu a mais bela história da primeira Copa do Mundo de Clubes da Fifa. Dentro e fora do campo. Nos gramados, nossos jogadores mostraram que com união, atitude e coragem, não existe adversário que não possa ser enfrentado de frente.

Arias já está na galeria dos nossos grandes ídolos. Seu futebol e amor à camisa, encantam até mesmo quem não é tricolor. A grande tarefa da diretoria agora é mantê-lo nas Laranjeiras. O colombiano mais amado do Brasil não precisa pedir desculpas à torcida. Nós é que te agradecemos por nos representar tão bem.

Fábio e Thiago Silva são como bons vinhos, mas quero falar de outros dos nossos destaques na competição.

Martinelli e outros destaques

Como Martinelli fez falta na semifinal… O moleque de Xerém somou ao seu ótimo futebol uma combatividade que o coloca no patamar de ser um dos melhores volantes do futebol brasileiro. Uma Copa do Mundo de encher as medidas. É outro que, creio, deve ter entrado no radar dos times milionários da Europa, ou mesmo das arábias.

Samuel Xavier foi outro desfalque sentido no jogo decisivo, como também Freytes, de quem eu nunca duvidei. O lateral, além de ter sido um marcador implacável, com seus avanços ajuda a potencializar o futebol de Arias, fazendo uma dupla muito forte pelo nosso lado direito. O argentino, além de impor respeito e ser eficiente no jogo aéreo, foi extremamente importante na saída de bola.

Bernal se mostrou o ótimo primeiro-volante do futebol uruguaio. É hoje o nosso camisa 5. Hércules fez jus ao nome, com gols e ótimas atuações. Nonato também fez uma boa Copa, como também Renê, a quem critiquei e já dei o braço a torcer.

Martinelli foi um dos destaques do Fluminense na temporada
Martinelli (FOTO: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.)

Não importa o campeão: Renato foi o melhor treinador da Copa do Mundo de Clubes da Fifa

O treinador tricolor sepultou aquela conversa de que era apenas um “motivador”, um “boleiro”. Renato foi um dos grandes responsáveis pela grande campanha do Fluminense, reconhecida no mundo inteiro. Ídolo no campo e no comando técnico do time. Se a Fifa premiar o melhor treinador do torneio, não dar o troféu a Renato será uma tremenda injustiça.

O Rei do Rio voltou! Renato Gaúcho deu nó tático na Inter de Milão
Renato Gaúcho (FOTO: MARCELO GONÇALVES / FLUMINENSE F.C.)

A melhor e mais linda torcida do planeta

Nossa torcida também deu show, nas arquibancadas e nas ruas das cidades dos EUA. O bandeiraço na Times Square, coração de Manhattan, é uma cena que vai ficar na história da capital do mundo.
Nas arquibancadas, as cores, o canto e o incentivo foram de uma torcida de guerreiros e de guerreiras, que empurraram o time para as vitórias, e apoiaram até o fim na derrota.

Torcida do Fluminense fez bonito na Copa do Mundo de Clubes
Torcida tricolor brilhou nos EUA – FOTO: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.

Só Xerém poderia nos parar

Sobre a partida, o comentário mais lúcido foi de Renato, na coletiva. “O Chelsea venceu porque foi melhor”. Porém, por ironia do futebol, só mesmo Xerém para nos eliminar…

Outros aspectos da semifinal foram o peso dos desfalques, o que revelou as limitações do elenco, os erros de saída de bola, e, mais uma vez, outra discutível interpretação de arbitragem. Na minha opinião, foi pênalti. O jogador, mesmo em movimento natural, altera a trajetória da bola, que se dirigia a um atacante do Fluminense. Mas realmente é uma jogada passível de interpretação.

Contratado para o Mundial de Clubes, João Pedro acabou decidindo contra o Fluminense
João Pedro – Foto: Chelsea

E agora, Fluminense?

Essa campanha nos encheu de orgulho. Vamos continuar vestindo as cores que traduzem tradição e exibindo o orgulho de ser tricolor. Nossos guerreiros devem ser abraçados no aeroporto e no primeiro jogo, quinta-feira, 17/7, no Maracanã, no mínimo, por 50 ou 60 mil tricolores.

E a diretoria, inclusive com os recursos ganhos nessa Copa, deve buscar mais três ou quatro reforços pontuais, para trazer mais equilíbrio ao elenco e nos dar um segundo semestre vitorioso.

Como dizia Nelson Rodrigues: “O Fluminense nasceu para combater o senso comum”. É a nossa natureza.

PS: É muito bom ser tricolor!

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O time de guerreiros resgatou o orgulho de ser tricolor!
Orgulho de ser tricolor está de volta! (Foto: Vinicius Toledo / Explosão Tricolor)

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