Paciência e apoio

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Chegou o dia da estreia do Fluminense em 2019. O que esperar? Primeiramente, respeito, comprometimento, garra e superação de todos que defenderão as três cores que traduzem a tradição. Isso é o mínimo que todos os envolvidos podem fazer.

Após uma honesta passagem como jogador durante o período de 2000 a 2003, Fernando Diniz inicia mais um capítulo de sua história no clube. O comandante apresenta uma diferente proposta, que, diga-se de passagem, foge da mesmice do decadente futebol brasileiro. Era disso que o Fluminense estava precisando? Com toda sinceridade, só o tempo dirá. Acho que, inicialmente, caberia na divisão de base, mas já que optaram para o profissional, vamos apoiar.

Ainda sobre o nosso treinador, ele terá que enfrentar a problemática cultura imediatista do futebol brasileiro. E aí cabe a seguinte pergunta: o torcedor tricolor terá paciência? Vale a reflexão de cada um de nós. Acho que as prioridades até o início Campeonato Brasileiro são a de montar uma sólida espinha dorsal, estabelecer um padrão tático aceitável ao time e avançar nas primeiras fases da Copa do Brasil e Copa Sul-Americana. Campeonato Carioca? Se der, beleza, caso contrário, segue o jogo.

Para dificultar ainda mais a missão do Fernando Diniz, o histórico da atual gestão é terrível em todos os sentidos. A questão salarial, por exemplo, é algo que minou o Fluminense nos últimos anos. Por mais que todos neguem, isso interfere muito. Em 2018, o elenco chegou a ficar quase cinco meses sem receber justamente na reta final da temporada.

Com relação ao elenco, acredito que em alguns setores até melhoramos, no entanto, isso não significa que estejamos no caminho certo. Longe disso. Iniciar a temporada com apenas o Daniel como meia de criação é bastante complicado. De qualquer forma, o garoto terá a oportunidade de mostrar se o seu repertório é compatível com a grandeza do Fluminense.

Considerando o atual cenário geral do Fluminense, a torcida terá que ter muita paciência. Será fundamental que o torcedor saiba separar o sofrido futebol da terrível política para que o Fernando Diniz e os jogadores possam trabalhar em paz.

Rapidinhas:

Paulo Henrique Ganso

Sem querer dar uma de advogado do diabo, mas sejamos sinceros: ninguém do Fluminense cometeu a irresponsabilidade de cravar que o negócio já estava fechado. O único que deu até alguma ponta de esperança foi o Paulo Angioni, mas com os pés no chão. Vamos aguardar as próximas movimentações…

Todo ano é a mesma história

Seis jogadores não foram regularizados e, consequentemente, estão fora da estreia. Todo ano é a mesma história…

Reforços

Dois meias para ontem! No Palmeiras tá sobrando.

Esquisitice I

Contrata um reserva do time de aspirantes do Internacional, bota pra treinar duas semanas e depois empresta para a Cabofriense. Esquisito…

Esquisitice II

O melhor jogador do Sub-20 não disputou a Copinha para realizar pré-temporada com o elenco profissional. Como “prêmio”, o garoto foi cortado do elenco profissional. Dá para entender?

Esquisitice III

Mais uma vez o Matheus Pato ficou de fora. Justo? Não sei, mas verdade seja dita: o garoto jamais teve uma chance. O Campeonato Carioca seria uma excelente oportunidade, mas…

Estaremos no Maraca. Até logo mais!

Vinicius Toledo