Para continuar obras do CT, Abad promete priorizar pagamento de dívidas com Pedro Antônio




O CT do Fluminense está com obras em andamento lento desde o início de dezembro devido à falta de recursos. Pelo contrato firmado pelo Flu com Pedro Antônio, o financiamento da obra é interrompido ao alcançar o débito de R$ 7 milhões. Foi o que aconteceu. Segundo o clube, o total investido na construção até agora foi de R$ 24 milhões. Faltam mais R$ 5 milhões para concluí-la.

– O débito que o Fluminense tem com o Pedro vai entrar na reestruturação do passivo, mas é obvio que, pelo empreendorismo, pelo tempo e pelo dinheiro, temos interesse de pagar ele prioritariamente. A gente faz a análise do passivo para resolver a dívida. O reembolso do Pedro é prioridade, questão de honra. Não conseguimos pagá-lo até o presidente Peter deixar o cargo. Não me sinto confortável de o Fluminense ter o débito. O mês e o dia, não sei priorizar. Mas é prioridade – resume Pedro Abad.

Cinquenta operários em atuação no local, na Barra da Tijuca. Na semana passada, o número era de 90. O auge da construção alcançou 150 pessoas. O trabalho em andamento é o de instalação elétrica, hidráulica e de gás da torre, o prédio administrativo e de hospedagem. Os vidros também estão sendo colocados no prédio. Na data da reapresentação no grupo profissional, em 4 de janeiro, as novidades serão: sala de imprensa, departamento médico, consultório dentário, refeitório, lavanderia e cozinha industrial.

– Em no máximo duas semanas, termina essa fase. Pode parar tudo, sim, em janeiro. Mas devemos ter uma equipe constantemente lá fazendo retoques. Nada expressivo. Com recursos, não muito grandes, temos condições de liberar o andar administrativo em 40 dias (da torre). E terminar a obra em cinco meses – explica Pedro Antonio Ribeiro da Silva, vice de projetos especiais, que deu nome ao CT, e financia a construção.

Por Explosão Tricolor / Fonte: Globoesporte.com / Foto: Divulgação Fluminense F.C