Para o Fluminense não repetir o susto de sábado, no jogo de quarta

24 de junho de 2025 Explosao Tricolor COLUNAS, Lindinor Larangera

Nonato e Keno foram importantes na virada do Fluminense sobre o Ulsan HD — Nonato e Keno ( FOTO: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.)

Para o Fluminense não repetir o susto de sábado, no jogo de quarta

(por Lindinor Larangeira)

O “É guerra! É guerra! É guerra! Quarta-feira é guerra!” É decisão. E em jogo decisivo, organização e atitude são os caminhos mais curtos para a vitória.

O Mamelodi Sundowns vendeu muito caro a derrota para o Borussia Dortmund. Por isso, o Fluminense deve entrar ligado, atento e focado, para não dar sopa para o azar. A equipe sul-africana, conhecida como “os brasileiros”, é um time muito forte fisicamente e de bom toque de bola. Tem um meia brasileiro muito hábil, Lucas Ribeiro, que fez um golaço contra os alemães.

“O céu é o limite”

No escudo do clube africano, a mão fazendo o L e a frase: “O céu é o limite”, trazem bons presságios para o Fluminense. Lembram os gols do nosso artilheiro, Gérman Cano, e que conquistar o mundo é possível.

O primeiro passo é encarar a partida de quarta-feira como o que ela é: nosso primeiro mata-mata na competição.

Pensar em empate? Nada disso. Jogar com intensidade. Marcação alta. Compactação e não dar espaços ao contra-ataque adversário.

Jhon Arias é o destaque do Mundial de Clubes da FIFA — Jhon Arias ((Foto: Fluminense FC)

Escalação tem que ser a do jogo de estreia

Nada de invenção, Renato. O time a ser escalado é aquele que começou o jogo contra o Borussia. No máximo, algo que eu faria, mas não acredito que você faça: Serna improvisado de centroavante, no lugar de Everaldo.

O time tem que ser propositivo, para não deixar o adversário gostar do jogo. Embora os africanos tenham talento com a bola nos pés, já demonstraram uma grande fragilidade defensiva. Aí é que o Fluminense pode aproveitar. O Mamelodi não se sente confortável quando marcado no seu campo.

Então, escalaria o seguinte time: Fábio, Samuel Xavier, Thiago Silva, Freytes e Renê. Hércules, Nonato e Martinelli. Arias, Everaldo (Serna) e Canobbio.

No segundo tempo, as opções de Keno, Riquelme, Fuentes, ou mesmo Serna, podem ser boas armas. Cano, mal fisicamente, não me parece uma alternativa. Mas não podemos duvidar do argentino.

“Vamos, pra cima, Fluzão!”

PS1: “Chuta, Everaldo!”

PS2: Outro susto, não, Fluminense…