Parceria com Fred, desconfiança da torcida tricolor, conquista da titularidade e muito mais: leia a entrevista coletiva de Danilo Barcelos




Foto: Lucas Merçon / Fluminense F.C.



Lateral-esquerdo concedeu entrevista coletiva após o treino da manhã desta quarta-feira

No início da tarde desta quarta-feira (21), o lateral-esquerdo Danilo Barcelos concedeu entrevista coletiva no CT Carlos José Castilho. O defensor falou sobre o seu bom momento no Fluminense, parceria com Fred, desconfiança da torcida tricolor em sua chegada ao clube, conquista da titularidade e muito mais. Confira abaixo todas as respostas do jogador:

Bom momento no Fluminense

“Estou 100% adaptado e muito feliz. Acredito muito no dia a dia. Sou um cara que me entrego bastante, independentemente do tipo de treino. Fico muito feliz da maneira que fui recebido e como é o grupo do Fluminense. Temos um grupo muito bom nas mãos e temos caminhado bem. Tem coisa boa pela frente. Muito feliz como as coisas estão acontecendo, como a equipe tem se portado dentro de campo.”

Parceria com Fred

“Já tinha trabalhado com o Fred em 2017 no Atlético-MG, jogamos uma Libertadores juntos, fomos campeões mineiros. É um cara que tenho um respeito e admiração muito grandes, sou fã assumido, pela qualidade dele, por tudo que fez no futebol, principalmente aqui no Fluminense. Facilita muito (a vida dos laterais). Toda jogada que tem de linha de fundo eu o procuro dentro da área, porque é nossa referência. E a movimentação dele facilita para os outros companheiros. Ele tem procurado ajudar ao máximo e isso tem feito a diferença. É um cara que chama a marcação, que faz a diferença no miolo onde joga.”

Desconfiança da torcida tricolor em sua chegada ao clube

“Encarei com muita naturalidade. Estou há muito tempo nessa caminhada e vamos aprendendo algumas coisas. Sou um cara bem tranquilo, muito família. Entendo que toda profissão tem suas críticas, seus elogios e aqui não é diferente. O peso e a forma como foi só mostram o tamanho da torcida do Fluminense. Fiquei muito feliz com minha vinda para cá. Foi, seguramente, uma das melhores escolhas da minha carreira. Estou muito feliz, fui muito bem recebido. Isso corrobora para as coisas irem bem. Em pouco tempo já estou me sentindo em casa. Espero levar as boas lembranças do primeiro até o último dia que eu ficar aqui e espero ficar por muito tempo.”

Conquista da titularidade

“O professor tem um grupo muito bons nas mãos. E ele escolhe dependendo do jogo, quem está melhor para jogar… O Egídio é um baita jogador. Sabemos a carreira dele toda como foi. Acompanho ele desde muito novo, tenho respeito máximo por ele. Não acredito em posição cativa. Respeito muito o Egídio e os outros companheiros de posição. Tendo um grupo forte e tendo essa mentalidade no dia a dia conseguiremos chegar nas coisas que pensamos lá na frente.”

Relação com Egídio

“Conversamos diariamente, desde quando cheguei. Tenho um respeito muito grande por ele. Nesse tempo todo jogando contra ele no futebol brasileiro nos encontramos bastante. Ele também teve uma passagem por Minas Gerais. Nos respeitamos muito e estamos em prol do Fluminense. Todos nós preparados poderemos ajudar o time ao máximo.”

Pretensões do Tricolor no Brasileirão

“Ainda é muito cedo para falar. Temos feito um bom campeonato até aqui. É um campeonato muito difícil por tudo que estamos passando. E esperamos manter essa regularidade. Acredito muito nessa regularidade, nesse jogo a jogo. E é o que estamos levando para todas as partidas. Não podemos falar nada além de que vamos entregar o máximo que pudermos em todas as partidas para conseguirmos as vitórias.”

Briga na parte de cima da tabela

“Vivemos um bom momento, de invencibilidade. O Campeonato Brasileiro é muito equilibrado, quem tem um momento de regularidade posteriormente estará em cima na tabela. E precisamos manter o mais tempo possível essa invencibilidade e os bons jogos. Vamos nos credenciar a isso jogo a jogo. Vamos continuar trabalhando no dia a dia para no final fazer diferença. Sei que torcedor ficou chateado no empate com o Ceará, mas tenho certeza que esse empate lá na frente nos dará um respaldo para o que sonhamos.”

Escolha entre Fluminense e Cruzeiro

“Foi muito difícil. Tenho uma história muito bacana em Minas Gerais. Todos sabem como aconteceu minha vinda ao Fluminense. Mas falo friamente que foi uma escolha acertada pois eu fiz um caminhada boa no Rio de Janeiro no ano passado, estava no Botafogo. Era uma opção de carreira também. E fiz a opção certa. Minha família ficou superfeliz. Meus filhos já estão adaptados (à cidade). Pesou um pouco a questão da família e essa minha chegada com a ambientação rápida tem me ajudado bastante.”

Calendário mais folgado

“A vantagem é para nosso grupo poder trabalhar mais, poder estar mais inteiro nos dias de jogos. É muito difícil falar em vantagem para ser o vitorioso na partida. Futebol brasileiro é muito competitivo, tem muito jogador de qualidade. Creio que será vantajoso por essa questão de lesões, por número de treinamentos, que não estava tendo praticamente nenhum, para botar mais qualidade no time e chegarmos mais inteiros nos jogos. Mas falar que isso altera em resultado é muito difícil. Campeonato é muito equilibrado.”

Importância do coletivo

“Acredito muito no meu dia a dia, no treinamento e no conjunto. Prezo muito o quesito família aqui no Fluminense. Se estivermos unidos, fazendo um bom trabalho no dia a dia e conseguirmos levar isso para o dia do jogo, o conjunto vai fazer a diferença. E o que importa é o conjunto vencer, para ficarmos lá em cima na tabela.”

Grande números de lesões no elenco tricolor

“Vivemos um ano muito complicado em todos os aspectos. Ficamos três meses parados em casa. Nenhum atleta que está aqui hoje tinha passado por isso na carreira. Creio que não seja só no Fluminense que tenham essas lesões, em todos os outros grupos está tendo. Temos que minimizar ao máximo e caminhar aos poucos. Agora com tempo para treinar, com tempo para trabalhar e descansar, creio que vá diminuir. Nosso calendário também não ajuda muito. É uma pena que tenhamos perdido companheiros, mas torcemos para que eles voltem rápido e para que as lesões diminuam.”

Lateral ofensivo ou defensivo?

“Tem acontecido isso muito na minha carreira, a ofensividade, até por causa da bola parada. Se não me engano, no ano passado eu era o lateral com mais gols no futebol brasileiro atrás apenas do Pikachu. Treino muito bola parada, isso me ajuda na questão dos números, dos cruzamentos, etc. Mas acredito muito na minha questão defensiva. Tenho melhorado muito isso durante os anos. Vários treinadores que eu peguei parecidos com o Odair me ajudaram muito. E eu vim com esse objetivo para cá, para melhorar ainda mais nossa linha defensiva e para lá na frente termos tranquilidade para fazer os gols, porque temos muita qualidade do meio para frente.

Se em um momento ou outro consegui ajudar com minha bola parada, como foi contra o Ceará, isso vem se repetindo na minha carreira. Estou aqui de corpo, alma e gratidão, me entregando a cada partida, para ajudar o Fluminense. Se acontecer de ajudar com gols, melhor ainda, mas meu maior objetivo é a linha de quatro lá atrás estar bem sólida e conseguirmos manter bons resultados para a parte da frente fazer os gols.”

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Por Explosão Tricolor

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