PARTE III – O futebol tricolor na “Era Abad”: arrecadações com vendas de jogadores






As vendas de jogadores realizadas na “Era Abad”

Nesta quinta-feira, o Explosão Tricolor publica a terceira matéria sobre a gestão do futebol profissional do Fluminense na “Era Abad”. As duas primeiras abordaram os números do futebol tricolor e as contratações realizadas durante o mandato de Pedro Abad.

Agora, o Explosão Tricolor abordará as vendas realizadas pela atual gestão após pouco mais de um ano e meio à frente do Fluminense.

No início do seu mandato, o presidente Pedro Abad não vendeu nenhum jogador. E não faltaram propostas. O Palmeiras, por exemplo, já queria contratar o meia Gustavo Scarpa e o atacante Richarlison.

Com Abel Braga no comando técnico, alguns jovens da equipe Sub-20 ganharam oportunidades e logo chamaram atenção. Entre os que se destacaram, o volante Wendel foi quem deu uma imediata resposta técnica, ou seja, encantou a todos com um futebol de primeira linha.

Richarlison e Wendel

Apesar de não ter conquistado o título carioca, a equipe causou boa impressão. No meio do ano, surgiram diversas propostas de clubes europeus. E uma delas acabou sendo aceita.

Logo depois do seu aniversário, o Fluminense anunciou a venda do Richarlison para o Watford, da Inglaterra, por 11,5 milhões de euros. O Tricolor era detentor de 50% dos direitos econômicos do jogador, mas conseguiu garantir 10% do lucro do clube inglês numa futura revenda. Recentemente, esse percentual acabou se transformando em R$ 17 milhões para o Fluminense. O Watford vendeu Richarlison para o Everton por 45 milhões de libras esterlinas.

Outro que também encantou os europeus foi o jovem volante Wendel, que foi vendido no início deste ano por 7,5 milhões de euros para o Sporting de Portugal.

Venda do artilheiro

Artilheiro do Campeonato Brasileiro do ano passado, Henrique Dourado teve um excelente 2017 com a camisa tricolor. Com o Fluminense precisando reforçar o caixa, o jogador acabou sendo vendido para o Flamengo por R$ 11,5 milhões. O Tricolor, que era detentor de 50% dos direitos econômicos, ficou com R$ 7,5 milhões. O Mirassol recebeu menos que o Fluminense pelo fato de ter ficado ainda com 25% dos direitos econômicos do artilheiro.

Douglas

A recente venda do volante Douglas gerou debate entre os torcedores tricolores. Portador de uma artrite reativa, o jogador não conseguia engrenar uma sequência de jogos. Agora, Douglas foi vendido para o Corinthians por R$ 4 milhões e é titular da equipe paulista.

Arrecadação gigante

Nas vendas vendas de Wendel, Douglas, Richarlison e Henrique Dourado, o Fluminense arrecadou cerca de 90 milhões. Somando ainda o valor do lucro na revenda do Richarlison para o Everton, esse valor sobe para pouco mais de R$ 107 milhões. Considerando os percentuais nos direitos econômicos dos jogadores, o clube ficou com cerca de R$ 80 milhões.

Vale destacar que o Fluminense ainda não recebeu os R$ 17 milhões da venda do Richarlison para o Everton. A burocracia pode demorar até 60 dias, segundo informações dos bastidores.

Entre as maiores arrecadações do país

Até o final do ano passado, o Fluminense ocupava a sexta colocação no ranking de arrecadação com venda de jogadores referente ao período de 2012 a 2017. O Tricolor arrecadou R$ 304,3 milhões.

Menos badalados

Durante a “Era Abad”, outros jogadores menos badalados também foram vendidos. Samuel (atacante), Eduardo (meia) e Ailton (lateral-esquerdo) foram alguns deles.

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VEJA AINDA:

PARTE I – O futebol tricolor na “Era Abad”: performances nas competições e números gerais

PARTE II – O futebol tricolor na “Era Abad”: balanço das contratações realizadas

Por Explosão Tricolor

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