Passividade e omissão da diretoria do Fluminense é verdadeira “fuga para a frente”




Fluminense Football Club
Foto: Lucas Merçon / Fluminense F.C.

“Fuga para a frente”

Passividade e omissão da diretoria do Fluminense é verdadeira “fuga para a frente” 

(por Lindinor Larangeira)

Passada uma semana daquela inútil e patética coletiva, a torcida do Fluminense nada tem a celebrar. As derrotas se sucedem e a diretoria parece viver um momento de alheamento à realidade. Ou se formos utilizar uma expressão pouco usual no Brasil, de “fuga para a frente”.

De origem francesa, a expressão é usada para descrever uma situação em que uma pessoa ou grupo, por inação ou ação impulsiva e precipitada, buscando resolver um problema, na verdade, acaba por piorar a situação ou criar mais problemas.

A constatação é óbvia: o elenco precisa de reforços e com urgência

Três derrotas seguidas no retorno da Copa do Mundo de Clubes da Fifa, certamente não apagam a brilhante campanha na competição mais importante do ano. Isso já está na História. Mas o presente é bastante preocupante. Temos um elenco desequilibrado, com muitas lacunas, e o pior: hoje, não temos um time, que entre em campo e dê confiança ao torcedor.

Talvez nem o treinador, que tem rodado o elenco e alterado o esquema tático jogo a jogo, não tenha a convicção dos 11 jogadores que deveriam iniciar as partidas.

Escale o time, se for capaz

Se estivesse na pele de Renato Gaúcho, também teria mais dúvidas do que certezas na escalação. Em minha opinião, do grupo atual, titulares absolutos, somente Fábio, Samuel Xavier, Thiago Silva e Martinelli. Observem que dos quatro, dois são quarentões e um já tem mais de trinta. Só o valorizado volante, hoje o principal ativo do clube, está na casa dos 20.

Depois desse assustador e realista diagnóstico, me antecipo à pergunta que não quer calar: “como você escalaria o time?”

Antes de responder, reforço que contratações são urgentes e necessárias, caso o clube queira conquistar alguma coisa no restante da temporada. Dito isso, meu time-base seria o seguinte: Fábio, Samuel Xavier, Thiago Silva, Contratação – Freytes, e Fuentes – Renê. Contratação – Bernal, Martinelli, Hércules e contratação – Ganso. Serna – Soteldo e contratação – JK.

Renato Gaúcho está quebrando a cabeça para escalar o Fluminense
Renato Gaúcho – Foto: Marcelo Gonçalves / Fluminense FC

Rejuvenescer o elenco, testando os moleques de Xerém e fazendo outras contratações

Além desses quatro reforços, que devem ser jogadores com a capacidade de chegar, entrar em campo e dar conta do recado, testar alguns garotos da base e pensar em trazer mais um lateral-direito e um segundo-volante, seriam atitudes que tornariam o planejamento para a próxima temporada mais confortável, e o restante da atual, mais promissor.

Portanto, diretoria, cabe sair do modo “monitoramento”, para o modo contratação. Pois como diria um parceiro meu, lá do Maranhão: “Eu monitoro a Paola Oliveira, há dez anos, e até agora, nada…”

PS1: Existe alguma cláusula de renovação automática com o Everaldo, já que ele entra em quase todos os jogos (pelo menos para fazer número)?

PS2: Se não têm oportunidades, por que então se contratou Lavega e Lezcano?

PS3: Martinelli pretendido pelo Wolves? Vai ser vendido por uma paçoca e duas mariolas?

Siga o Explosão Tricolor no WhatsAppFacebookInstagram e Rede X 

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário