Pedido de demissão, discurso aplaudido, Xerém e manutenção de Samorin; veja os detalhes dos esclarecimentos de Pedro Abad

O discurso inicial do presidente Pedro Abad foi bastante aplaudido por seus apoiadores (Flusócio e Esportes Olímpicos), mas o mesmo não se viu após a defesa da diretoria quanto às dispensas: grupos de situação alegam que a decisão era para ser tomada após o jogo contra a Ponte Preta, no dia 20 de dezembro, pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro, quando o Flu se livrou do rebaixamento. O presidente, entretanto, voltou a dizer que tudo foi comunicado no tempo correto. Ali começaram as manifestações contrárias à gestão do futebol.

Representantes de grupos que romperam com a gestão reclamaram da falta de respostas conclusivas. Questionado se a participação no Torneio da Flórida, nos EUA, valia a pena, por exemplo, Pedro Abad disse não ter opinião formada e pediu calma, mais uma vez tirando alguns conselheiros do sério.

O trabalho realizado por Marcelo Teixeira em Xerém também foi alvo de reclamações. Conselheiros afirmaram que o Fluminense é um dos cinco que mais gastam na formação de jogadores, mas segue atrás de Palmeiras e Flamengo na arrecadação proveniente da venda de atletas, convocações para seleções e em conquistas nos últimos anos.

O presidente do Fluminense disse que o trabalho na base dependia de sorte para formar um extra-classe. O projeto Flu Samorin também foi defendido pelo mandatário, que deixou o clube com a reunião ainda em curso, acompanhado do assessor Fernando Simone e de seis seguranças.

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Por Explosão Tricolor / Fonte: Globo Esporte