Com os ajustes no intervalo, conseguimos voltar melhor, igualamos o placar, tivemos uma bola importante no fim nos pés do Biel (Gabriel Teixeira), que não finalizou bem. E tomamos um gol de contra-ataque, bola disputada pelo alto, pegou nosso setor defensivo desfavorecido. Ficam muitas lições, os três pontos importantes que deixamos, mas é levantar a cabeça porque logo tem jogo novamente.”
Lição para as próximas partidas
“O que fica para mim é a reação no segundo tempo, que permitiu voltar para a partida. A lição é entrar desde o primeiro tempo concentrado, independentemente do cenário.”
Ausência do Luccas Claro
“O Luccas ficou fora porque sentiu algo e precisou ser preservado, ser retirado do planejamento para o jogo.”
Faltou entrosamento?
“É a primeira vez que o time que finalizou o Campeonato Brasileiro da última temporada está jogando junto novamente. Então, a falta de entrosamento não há em função de que esses jogadores todos estavam atuando juntos. Na minha opinião não conseguimos solucionar os problemas que a partida nos apresentou. Claro que sendo o primeiro jogo de muitos jogadores no ano isso também tem um peso importante nessa retomada para colocar todos os jogadores em ritmo de competição.
Novamente, o que precisamos salientar é a entrega na hora de voltar para o jogo, entender que o nível de competição precisa ser aumentando gradativamente, porque o campeonato regional é duro. Para enfrentar também intercontinental como é a Libertadores. Times que vão ter a competitividade alta. Temos que saber estar preparados para isto.”
Falhas do sistema defensivo
“O fato de termos sofrido defensivamente, nos contra-ataques, foi pela forma como atacamos. Atacamos com um número de jogadores alto, o que nos proporcionou criar oportunidades de gols. Mas acabamos desta mesma forma não tomando os cuidados defensivos como a proteção do cinturão de defesa para os contra-ataques, expondo muito o nosso campo a jogadas de velocidade do adversário. Então uma coisa esteve ligada a outra. Assim como defender bem está ligado ao ataque muitas vezes, atacar bem está ligado à defesa.
O que hoje foi pecamos em alguns momentos foi sobrecarregar a linha do adversário com seis jogadores e trabalhar tentando tirar a bola lá de trás com quatro jogadores. É muito pouco. Então, no segundo tempo arrumamos um pouco, descolando o Luiz (Henrique) da linha e o Lucca. Depois com as substituições, com o Biel e o Kayke flutuando mais e ajudando o Nenê na construção, conseguimos ter um equilíbrio maior que nos proporcionou voltar para a partida. O gol no final de contra-ataque foi quando abrimos e colocamos mais um jogador móvel na frente para tentar a vitória. E consequentemente você dá espaço para o adversário.”
Gols sofridos em contra-ataques
“Eu classifico o último gol como contra-ataque em função de colocarmos muitos jogadores mais leves, com características de ataque para tentar o terceiro gol. Os outros dois foi pelo fato e pela forma como atacamos. Mas sem proteger devidamente nosso sistema defensivo.”