Peter Siemesen reaparece para explicar situação contratual do Fluminense com o Maracanã S.A.




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Peter Siemsen reaparece para falar sobre aditivo no contrato do Fluminense com o Maracanã S.A.

Sumido há tempos, o ex-presidente Peter Siemsen reapareceu para explicar o intuito do contrato do Fluminense com o Maracanã S.A.. Com o rompimento do contrato de concessão anunciado pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro, o quarto aditivo, documento firmado entre o Tricolor e a Odebrecht, que rege a atual relação entre as partes, também está encerrado.

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O acordo implicou ao clube gastos que ele não tinha no contrato original. Enquanto a concessionária se responsabilizou pelas contas de luz, água e esgoto, o Fluminense passou a pagar R$ 100 mil de aluguel por partida e assumiu custos operacionais. Neste novo cenário, o clube passou a acumular prejuízo milionário nos dois últimos anos.

— O Fluminense precisava jogar no Maracanã. Enquanto a concessionária não retomava a administração, assinamos um aditivo para que o clube pudesse jogar operando as partidas. O contrato foi assinado por um curto período porque era preciso jogar — disse Peter.

No plano original, o quarto aditivo foi feito para valer de 1º de outubro a 31 de dezembro de 2016 e o contrato poderia ser prorrogado até 31 de março de 2017.

Aditivo usado erroneamente, segundo Peter Siemsen

A Maracanã S/A reassumiu o estádio só por ordem judicial, em janeiro de 2017. E o que ninguém no Fluminense contava era que, em abril, haveria uma liminar determinando que o quarto aditivo vigorasse dali para frente, apesar de o próprio dispositivo prever que o contrato original voltaria a valer. O Tricolor não conseguiu até hoje se desvencilhar dela.

— O aditivo 4 foi usado erroneamente como um parâmetro para decisão temporária visando ao reequilíbrio do Maracanã. Pelo que vi na ação, não houve uma manifestação clara (do Flu) mostrando que, na verdade, esse contrato nunca se operou e nem deveria servir como parâmetro — completou Siemsen, assegurando que, em 2014 e 2015, o resultado de bilheteria foi positivo (R$ 4 milhões e R$ 6 milhões, respectivamente).

Foi na era do aditivo 4 que o Fluminense acumulou dívida com a concessionária. O montante, contestado pelo clube, está na casa de R$ 1,5 milhão. Em que pese o rompimento do Estado, o Flu ainda avalia como proceder em relação à cobrança.

Segundo o Jornal “O Globo” apurou, o entendimento da concessionária é que a “sangria” do Flu se deve à dificuldade do clube em encher o estádio com frequência.

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Por Explosão Tricolor / Fonte: Jornal Extra

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