Por que não variar o sistema do Fluminense, Zubeldía?




Luis Zubeldía - Fluminense
Foto: FluTV

Fluminense Football Club

Por que não variar o sistema do Fluminense, Zubeldía?

(por Lindinor Larangeira)

Vendo a possível escalação do Fluminense Football Club para o jogo de domingo, na Arena Castelão, contra o Ceará, em uma das notas de hoje (31/10) do Explosão Tricolor, com o imutável 4-3-3, não poderia deixar de opinar sobre outras alternativas, e, ao mesmo tempo, perguntar ao nosso treinador: por que não variar o esquema tático?

Zubeldía já teve tempo de conhecer o elenco e as características de seus comandados. A manutenção do sistema favorito do seu antecessor poderia ser entendida, no início do trabalho, como cautela e bom-senso. Mas creio que já é hora de sair um pouco da zona de conforto e tentar algo novo nessa reta final de Brasileirão 2025 da Série A.

O 3-5-2 não seria interessante neste domingo?

O Fluminense realizou uma campanha histórica e brilhante na 1ª Copa do Mundo de Clubes da Fifa no esquema com três zagueiros. Não deu para entender o porquê de Renato Gaúcho ter sepultado o 3-5-2 na volta ao Brasil. O novo treinador poderia trazer essa opção de volta. E já no jogo de domingo, em que o time tem desfalques importantes.

Nesse esquema, minha escalação seria: Fábio, Ignácio (Davi Shuindt), Thiago Silva e Freytes. Samuel Xavier, Hércules, Martinelli, Lima e Renê. Canobbio e JK. Serna, que não atravessa boa fase, poderia entrar no segundo tempo, ou numa formação mais ousada, formar o ataque com JK, sendo Canobbio deslocado para a ala esquerda, na vaga de Renê, que aliás, tem tido boas atuações.

Gérman Cano, Canobbio e Kevin Serna - Fluminense Football Club
Gérman Cano, Canobbio e Kevin Serna (FOTO: MARCELO GONÇALVES / FLUMINENSE F.C.)

4-4-2 me parece o melhor. Mas 3-4-3 pode ser tentado também

Alterar o esquema requer treinamento, tempo de ajuste. Minha opinião é que o 4-4-2 daria mais solidez ao time. As duas linhas de quatro, com Lucho Acosta atuando quase como um atacante, poderia ser uma boa tentativa. Um losango com Bernal, Martinelli, Hércules e Lucho, talvez deixasse o time menos previsível.

Já um 3-4-3, à moda Borussia Dortmund, demandaria mais ajustes. Porém, em algumas partidas ou situações de jogos, poderia ser uma opção, como até o 4-5-1, ou mesmo o 3-6-1, usado por Renato Gaúcho, quando iniciou a carreira de treinador.

O cardápio tem mais pratos. Zubeldía poderia variar essas refeições.

PS1: Os dois próximos jogos são decisivos na luta pelo, agora, G7. Seis pontos, embora não seja simples, encaminhariam bem essa vaga na Libertadores 2026.

PS2: Esse português Abel Ferreira é muito brabo. Grande e épica virada. O esquema do Palmeiras nessa partida histórica teria sido um 3-2-5?

PS3: Os dois melhores times do continente decidem a Libertadores. Sendo assim, pela questão anímica, o Palmeiras tem um leve favoritismo.