Portal detalha informações sobre a venda de Evanilson; saiba quanto o Flu receberá

O atacante Evanilson, de 20 anos, viveu fortes emoções nos últimos dias. Saiu de um negócio praticamente fechado com o Crystal Palace-ING, inclusive com exames médicos realizados no fim da última semana e pré-contrato pronto, para deixar o Fluminense apenas em janeiro, mas acabou se transferindo para o Porto-POR. As informações são do portal “Globo Esporte”.

A oferta do Crystal Palace girava em torno de 7 milhões de euros por 80% dos direitos econômicos do jogador – pouco mais de R$ 40 milhões, com pagamento parcelado. Na última sexta-feira (04), Evanilson realizou exames médicos e deveria assinar pré-contrato (cinco anos de vínculo com o clube inglês) até sábado. O atleta mostrava empolgação com a transferência para a Premier League, hoje o campeonato nacional mais importante do mundo.

O Porto, porém, cobriu a proposta e fechou com o atacante. Vai pagar em torno de € 7,5 milhões em prazo de pagamento menor do que o dos ingleses. O fato do time lusitano ser também tradicional clube revendedor de promessas fez a diferença. O negócio terminou decidido entre os gestores do Tombense-MG, comandado pela Brazil Soccer, do empresário Eduardo Uram, o megaempresário português Jorge Mendes e o Porto.

O Fluminense, que detém 10% dos direitos econômicos do jogador, mas com a taxa vitrine (20%) vai ficar com 30%, embolsará cerca de R$ 13,5 milhões.

Sem deter os direitos federativos do atacante e com uma pequena fatia do atleta, o Tricolor ficou refém da operação. O clube, como manifestou em nota oficial, torcia para a negociação sair com o clube inglês, pois garantiria a saída do jovem atacante apenas em janeiro. Era o que imaginava, inclusive, a comissão técnica e o técnico Odair Hellmann: a perda era inevitável, mas apenas em janeiro. Não foi possível.

No segundo semestre do ano passado, sem chegar a um acordo para renovação com o Fluminense, cujo vínculo se encerrava em fevereiro de 2020, Evanilson assinou um pré-contrato com o Tombense. Na época, ele chegou a negociar com o Benfica, de Portugal, mas as tratativas não avançaram. Com isso, acertou a permanência no Tricolor através de um empréstimo. O clube das Laranjeiras, anteriormente, possuía 60% dos direitos econômicos do jogador.