Precisamos falar sobre Gabriel Pires, Renato Augusto, Terans e outros “reforços”




Foto: Lucas Merçon / Fluminense F.C.

Precisamos falar sobre Gabriel Pires, Renato Augusto, Terans e outros “reforços” (por Lindinor Larangeira)

Gabriel Pires, Renato Augusto e Terans. No papel, um meio campo de respeito. Três jogadores de muita habilidade. Na vida real, essas três contratações fazem parte de um dos planejamentos mais equivocados da atual gestão do Fluminense.

A primeira questão é: quem é o responsável, ou quem são os responsáveis por essas contratações? É óbvio que trata-se de uma pergunta retórica, que tem como resposta: Mário, Angioni, Diniz e Fred.

Os dois últimos já estão fora do barco. Fred pediu pra sair. Diniz, que acaba de assinar com o Cruzeiro, depois de ser premiado pelo péssimo trabalho na temporada, com uma estranha prorrogação de contrato, foi demitido poucos dias depois, pelos resultados ruins e pelo desempenho horroroso do time.

Por que o contrato de Diniz, que venceria no final deste ano, foi renovado? Caberia uma explicação. Afinal, quem ficou no prejuízo foi um clube já bastante endividado. Dívida essa que cresceu ainda mais nos quase cinco anos da atual gestão.

Voltando ao meio campo citado, e continuando no tema dinheiro jogado fora, algo que só faz crescer o passivo, qual é o custo mensal de Gabriel Pires, Renato Augusto e Terans?

Fala-se em algo na casa de R$ 1,5 milhão. Além disso, Terans, que parece ter desaparecido misteriosamente, foi o maior investimento do início de temporada. A contratação desse jogador virou uma estranha obsessão, quando a prioridade era uma reposição para Nino.

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Com a trinca, também vieram Felipe Alves, cujo o mérito era ser amigo do então treinador. Tem contrato até o final do ano. Qual seria o salário do goleiro, que ganhou o apelido de “Mamãe Falhei”?

Os outros foram Douglas Costa, que graças a Deus, já se foi. Mas ganhava 850 mil mesmo? Antônio Carlos, que tem feito partidas honestas ultimamente, mas está longe de ser um zagueiro que transmita confiança. Lucumi (cadê ele?). E Marquinhos, que era o único reforço de verdade e que após da contusão, não teve mais qualquer oportunidade.

A janela de meio de ano e o já esperado retorno de TS3 minimizaram o estrago dos erros de planejamento.

A reta final da temporada coloca duas tarefas centrais: a permanência na série A. Nada mais do que uma obrigação, mas que parece ter sido a única missão dada a Mano Menezes. E o sonho do bi da Libertadores.

Se este ano começou promissor e teve momentos de decepção, que não acabe em pesadelo. E que o sonho de conquistar, novamente, a Glória Eterna seja mantido esta semana.

PS1: Roldan, de novo?

PS2: Como você assumiu em coletiva, que pediu a contratação de Victor Hugo, Mano, por que ele não joga?

PS3: Nem pensar em renovar com Felipe Melo, Mário.