Preferência por posição, falta de criatividade da equipe, metas para alcançar a Libertadores e muito mais: leia a entrevista coletiva de Lucca




Lucca (Foto: Lucas Merçon / Fluminense F.C.)

Atacante conversou com a imprensa após o treino da manhã desta segunda-feira

No fim da manhã desta segunda-feira (16), o atacante Lucca, do Fluminense, concedeu entrevista coletiva no CT Carlos José Castilho. O jogador falou sobre os boatos de racha no elenco, preferência por posição, falta de criatividade da equipe, metas para alcançar a Libertadores e muito mais. Confira abaixo todas as respostas do atleta:

Importância da vitória contra o Sport

“O Sport não está na zona, está brigando. Sabemos que não foi um jogo que saíram as coisas da forma que queríamos. Mas vencemos. Tem outros times que brigam para ser campeões e não conseguem vencer às vezes, mesmo quando jogam bem. Eu acho que essa oscilação é normal. Mas quando isso acontece, temos de procurar o mais rápido possível voltar a naturalidade. Perdemos uma partida que foi difícil, viemos jogar contra uma equipe bem armada, bem montada. Sabíamos que seria difícil. Pecamos e estamos cientes disso. Mais importante foi vencer. Procurar voltar novamente a confiança. Isso é importante.”

Próximos jogos contra os times do Z-4

“Nesse momento do campeonato não tem jogo fácil. Todos estão brigando por alguma coisa. Como você falou, nossos próximos adversários estão brigando pela permanência na Série A. Sem dúvida serão jogos de muita intensidade, vibração e vontade. Temos que entrar da mesma forma, se não podemos ser surpreendidos. Vamos trabalhar firme esses dois dias que temos, o Marcão vai passar os pontos fortes do Coritiba e vamos fazer o possível para sair com a vitória.

Nesse momento do campeonato, esses jogos se tornam mais difíceis. O Coritiba, por exemplo, briga pela permanência. Tem que procurar vencer. Nós brigamos pela Libertadores, também precisamos vencer. A adrenalina aumenta, a competitividade também. Jogar contra o Coritiba ou São Paulo, Flamengo, equipes que brigam pelo título, a dificuldade acaba sendo igual. Não tem jogo mais fácil. Todos os jogos têm sua importância e dificuldade.”

Boatos de racha no elenco

“Sobre essa situação de Nenê e Fred, a gente até acabou brincando com isso. São dois caras de tirar o chapéu, são grandes pessoas, não existe nada disso no nosso elenco. É um grupo muito bom, sem vaidade. Não tem esse tipo de situação. Jogar num time como o Fluminense e perder do jeito que a gente perdeu, sempre vai ter gente para criar esse tipo de coisa. Eu te afirmo com toda clareza que não existe nada disso, nenhum racha, nada disso. São pessoas do bem, grandes homens e isso nunca existiu.”

Metas para alcançar a Libertadores

“Não estipulamos número para chegar para conseguir o objetivo, que é claro e todos sabem, que é a Libertadores. Não pensamos em número de vitórias ou de pontas, até porque todo mundo está vencendo. As equipes que estão disputando conosco estão bem, então temos que fazer o nosso papel para continuarmos firmes na briga. Nessas últimas rodadas, o Campeonato será diferente, se pegarmos historicamente, são partidas de atmosfera diferente. Precisamos buscar todas as vitórias. No final a gente vê o que vai acontecer.”

Falta de criatividade da equipe

“Complicado citar alguma coisa, um fator. Obviamente que para nós que jogamos ali na frente queremos sempre ter oportunidade de gol, buscar o gol. Quando não acontece, escutamos aí de vocês.. Cobrança vem e é normal. Depois de um resultado ruim, é natural que gere desconfiança em muita gente. Isso foi notório, todos sentimos que teve essa desconfiança de muitos. Ainda bem que tivemos a chance de dias depois ter outro jogo para tentar restabelecer o natural. Conseguimos vencer, mas para muita gente ainda não convenceu. Sabemos que pecamos em vários setores. Então, cabe a gente ver nesses dois dias para na próxima partida não acontecer novamente.”

Preferência por posição

“Não tenho muita preferência. Já falei isso outras vezes. Vinha jogando de uma outra forma fora do Brasil. Aqui tive de me readaptar e já estou adaptado. O Marcão sabe disso, o Odair sabia. Onde ele achar que eu esteja bem, estou apto a fazer. Onde ele preferir, eu me sinto bem.”

Temporada atípica

“É totalmente diferente para a gente. Agora, com o passar do tempo, a gente está se “adaptando”, se acostumando com toda essa situação. A gente sabe que tem vários jogos seguidos nesta reta final do Campeonato, que o cansaço às vezes pode pegar um pouquinho e que não vamos ter aqueles 15 dias que normalmente temos para descansar. Mas é um ano que está diferente para todo mundo, então a gente tem que se adaptar o mais rápido possível para que a gente possa conseguir os objetivos do clube e os individuais. Eu creio que isso é o mais importante.”

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Por Explosão Tricolor

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