Primeiro tempo ruim contra o Vila Nova, cobranças à beira do campo, pouco tempo para treinar o time e muito mais: leia a entrevista coletiva de Fernando Diniz




Fernando Diniz (Foto: Marcelo Gonçalves / Fluminense F.C.)



Fernando Diniz concedeu entrevista coletiva no Serra Dourada

O técnico Fernando Diniz concedeu entrevista coletiva após a vitória do Fluminense por 2 a 0 sobre o Vila Nova (GO), na noite desta quarta-feira (11), no Serra Dourada, em Goiânia, pela volta da terceira fase da Copa do Brasil. Confira abaixo todas as respostas do treinador tricolor:

Dupla de volantes formada por Wellington e André

“Pelo modelo que eu adoto, esses mitos e tabus que as pessoas falam… O primeiro quando cheguei aqui é que não podia jogar junto Cano e Fred. Outro é que não podia Ganso e Nathan. E também tem esse do André e Wellington. Todo mundo pode jogar. Minha proposta hoje na escalação era colocar os jogadores que viviam melhor momento. O André fez uma grande partida contra o Junior Barranquilla, e o Wellington fez uma grande partida contra o Palmeiras. O André tinha que voltar, e o Wellington não merecia sair. Então meu critério foi esse, e acho que funcionou bem.

A gente tenta às vezes no futebol achar soluções fáceis para problemas complexos. Então se o time eventualmente não joga bem é porque está jogando junto o André e o Wellington. Não tem nada disso, tanto é que no segundo tempo jogou na minha opinião muito melhor do que o primeiro tempo. O André subiu muito de produção, deu uma bola açucarada para uma das chances de gol que a gente teve, que o Cano perdeu, e jogou muito bem junto com o Wellington, que também jogou bem. O time quando normalmente cai, são problemas que para o torcedor são difíceis de enxergar, são coisas mais complexas do que aparentam ser. O time estava de uma maneira geral, depois que fez o gol, muito distante um jogador do outro, sem sintonia de subir a marcação, que era nosso plano inicial.”

Divisão dos méritos da classificação com Abel Braga 

“Claro que divido com o Abel, não só a classificação, como o trabalho que está sendo feito. O Abel fez muito por esse time, pela história do Fluminense e pelo futebol, e faz ainda, até quando ele decidir continuar. Então divido com muita alegria essa classificação com o Abel e esse grupo de jogadores que ele soube conduzir tão bem, tanto é que ele é amado pelos jogadores e pelas pessoas no clube.”

Primeiro tempo ruim 

“A gente começou bem, depois que fez o gol não era para ter baixado o bloco de marcação. A gente baixou, o campo estava muito pesado, os jogadores demoraram a se adaptar, e também baixou a intensidade do jogo dos nossos jogadores. Isso fez com que o Vila Nova crescesse e nos pressionasse mais do que deveria no primeiro tempo.”

Importância tática de Germán Cano 

“Gostei de todos os titulares, é um time muito qualificado, muito equilibrado. Temos o Fred também que é um grande jogador, um dos maiores ídolos da história do Fluminense, tem um jogo técnico, elaborado, e sempre está nos ajudando. Quando ao Cano, na minha passagem no Vasco acho que consegui convencê-lo que poderia ser um jogador mais completo, como de fato ele passou a ser. Acredito que até pela passagem que tivemos no Vasco facilitou a vida dele no Fluminense, e na minha chegada aqui isso continuou. Jogador que tem uma sintonia muito fina comigo, contribuiu muito no aspecto defensivo, na mobilidade, e isso, na minha opinião, pelo modelo que adoto, e continue, tem sintonia fica, isso ajuda na minha opinião, no modelo que adoto, a fazer mais gols. Foi o que aconteceu no Vasco e o que tem acontecido aqui. E jogador que faz gol, a gente sempre tem que ter um carinho especial, porque é difícil arrumar jogador que coloca abola para dentro.”

Pouco tempo para treinar o time

“A gente não tem tempo, mas cria tempo. Temos trabalhado constantemente desde que cheguei aqui. Eu sou um treinador que, nos dias de regenerativo, quando os jogadores ainda estão se recuperando dos jogos, a gente sempre trabalha vídeo, campo, respeitando as cargas que os jogadores suportam. E vamos sempre incrementando o time, colocando um pouquinho mais dos conceitos táticos. Dou os parabéns imensamente aos jogadores, que têm contribuído muito para que a adaptação seja rápida, e está sendo rápida. O resgate principal é uma coisa que o time já tinha e demonstrou no Carioca, contra o Flamengo, que é o espírito muito forte de competitividade. Ao resgatar isso, as outros coisas vão ficando mais fácies.”

Cobranças à beira do campo

“A gente tem que procurar rodar na nossa frequência máxima o tempo todo, isso facilita o time. Você vai treinando, e daqui a pouco vai fazer de maneira automática. Temos que procurar ser intensos do começo ao final do jogo, independentemente de quanto está o resultado, do adversário, se está jogando dentro ou fora de casa.”

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Por Explosão Tricolor

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