Prós e contras da estreia do Fluminense no Carioca 2024




Felipe Andrade (FOTO DE LUCAS MERÇON /FLUMINENSE FC)



(por Vinicius Toledo)

Não rolou o “Vitória, Fluminense” na estreia do Carioca. O campeão da América ficou no empate com o Volta Redonda. Na verdade, não dá nem para cobrar muito nesse início. É bem verdade que o time deu mole no final do jogo ao ceder o empate. Porém, não vou ficar de enrolação aqui falando de “amplitude”, “último terço do campo” e outras expressões dos catedráticos que fazem cursos teóricos de futebol, mas que jamais chutaram a redonda. Sendo assim, vamos lá…

No sistema defensivo, o goleiro Vitor Eudes foi muito bem, em especial, no pênalti defendido, que ele ainda pegou o rebote. Antônio Carlos e Luan Freitas tiveram boas atuações. Já os laterais…

Pois é, Alexandre Jesus e Cris Silva, dois jogadores que não possuem a mínima condição de vestir a camisa do Fluminense. O primeiro sem intimidade alguma com a redonda. Já o segundo levou baile do Wellington Silva, errou saídas de bola, deu péssimos cruzamentos, etc… A jogada de calcanhar no final até foi bonita, mas não apaga a mediocridade apresentada. Justen entrou na reta final da segunda etapa, portanto, não deu para avaliá-lo.

Sobre o setor de meio de campo, o Felipe Andrade mandou muito bem, o garoto apresentou um excelente futebol, esbanjou confiança para sair jogando e mostrou bom preparo físico. Olho nele, Diniz! Gustavo Apis não me agradou. O Arthur deu o passe para o gol do Lelê e ajudou na ligação, mas ainda precisa se soltar mais. O Edinho, que entrou no segundo tempo, mostrou boa movimentação no setor, mas gostaria de vê-lo desde início para uma melhor avaliação.

Por último, o ataque. Lelê fez o gol e incomodou bastante o Volta Redonda. Boa atuação. O João Neto ajudou na construção de ações ofensivas e também na marcação, mas pecou no último lance do jogo quando era para ter tocado para o Lelê. Já o Isaac até se movimentou bastante, porém, mostrou muita afobação. Ele tem potencial, mas a impressão que passou é a de que ainda está cru. O Kauã Elias entrou para jogar os vinte minutos finais, mas não conseguiu mostrar algo relevante, ou seja, não deu para avaliá-lo.

Não poderia deixar de avaliar o Marcão. Cobrar tática e time ajustado seria crueldade da minha parte, porém, não deu para entender as escalações do Alexandre Jesus e Cris Silva. Eu aguento numa boa a molecada e os novos reforços batendo cabeça nesse início de temporada, mas aturar essa dupla em campo com a camisa do Fluminense não dá, mas não dá mesmo.

Domingo tem mais!

Forte abraço e ST