Quem ama, cuida!




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A torcida tem que ser valorizada (Foto: Vinicius Toledo / Explosão Tricolor)
A torcida tem que ser valorizada (Foto: Vinicius Toledo / Explosão Tricolor)

Quase dois anos sem patrocínio máster, meia década sem ganhar um título de expressão, perda de ídolos, inúmeras confusões nos bastidores, calote de fornecedor esportivo, calote de ex-patrocinador, contrato com o Maracanã não valendo de nada, promessas não cumpridas, aumento de dívidas, arquibancada rachada, engajamento do torcedor cada vez menor, programa de sócio-torcedor estagnado, representatividade quase nula nos bastidores do futebol brasileiro, graves erros de arbitragens que causam enormes prejuízos em todos os sentidos…

Infelizmente, o cenário exposto acima é a triste realidade do nosso amado Fluminense. Justamente por ter sido testemunha dos terríveis “anos 90”, peço somente uma coisa ao torcedor tricolor: APOIE A MOLECADA!!! O futebol tem que ser blindado de todos os problemas dos bastidores.    

Com relação aos nossos dirigentes, deixo um recado: TENHAM HUMILDADE!!! Esse papo de que “estão jogando contra”, “estão fazendo politicagem” e outras desculpas esfarrapadas já não cola mais. Se a diretoria calçar as sandálias da humildade e, principalmente, tratar o torcedor tricolor com o devido respeito, pode ter certeza que terá o total apoio da massa. E quando a massa joga junto, ninguém segura o Fluminense. 

O Fluminense é viável. Basta acreditar! (Foto: Vinicius Toledo / Explosão Tricolor)
O Fluminense é viável. Basta acreditar! (Foto: Vinicius Toledo / Explosão Tricolor)

O Maracanã está inviável, ok. Mas como anda a questão jurídica que envolve o nosso contrato original? E em caso de uma nova licitação? O nosso contrato será jogado no lixo? Teremos direito a alguma indenização?   

Com relação ao Estádio Giulite Coutinho, confesso que quase não fui ao jogo na última segunda por causa da forte ameaça de chuva. E é aí que entra a questão da diretoria escolher o caminho que ela pretende seguir: valorizar ou não o torcedor? O estádio de Edson Passos não possui cobertura alguma para proteger o torcedor da chuva. Pelo que sei, a torcida do Fluminense não é gado… Algum colaborador da gestão dirá: “Ah, mas o custo de Edson Passos é baixo!”. Ok, o custo de lá é baixo, mas deixo uma pergunta no ar: “E o Engenhão?”

No dia 23 de junho, o portal GloboEsporte.com publicou uma matéria sobre a possibilidade do Fluminense fechar com o Botafogo um pacote de dez jogos para a utilização do Estádio Nilton Santos. Segundo os jornalistas Marcelo Baltar, Hector Werlang e Thiago Lima, os alvinegros reduziriam o valor do aluguel do estádio, que no Campeonato Carioca custava R$ 200 mil por jogo, e ficariam com as receitas de bar e estacionamento. Supondo que o preço do aluguel ficasse na faixa de R$ 150 a R$ 180 mil, e considerando um ticket médio de R$ 30, se o Fluminense colocasse uns 12 mil pagantes por jogo no Engenhão, arrecadaria R$ 360 mil. Abatendo o valor do aluguel, os 10% da taxa da FERJ, impostos e taxa de arbitragem, com certeza o Fluminense não fecharia essa conta no vermelho, deixaria o nosso time em melhores condições de trabalho e o que é melhor: daria o básico do básico de conforto ao seu sócio/torcedor, algo que Edson Passos não pode oferecer nem no mais belo dos sonhos. A diretoria precisa investir na torcida e fazer jus ao slogan da última campanha: “AVANÇAR SEMPRE!” O Estádio Giulite Coutinho é retrocesso, é desvalorizar ainda mais uma marca que já está bastante machucada, é estagnar o programa de sócio-torcedor, é afastar ainda mais a torcida do estádio, é deixar os jogadores irritados, como o Gustavo Scarpa, por exemplo, que disse que detonou as condições do gramado.  

Quando a diretoria e todos os seus colaboradores valorizarem de verdade a torcida do Fluminense, tenho certeza absoluta de que terão um imediato retorno positivo da arquibancada. Do jeito que está, não dá mais. Disputar queda de braço com a torcida só atrasa mais ainda a vida da Instituição. A diretoria precisa entender que o Fluminense não é um universo de 400 pessoas que acham que estão acima do bem e do mal pelo fato de possuírem algum vínculo jurídico ou político com ela. Somos milhões de tricolores, não se esqueçam disso! E o gigante anda adormecido em todos os sentidos… Já passou da hora de acordá-lo!

Reúna todos os segmentos do Fluminense, inicie uma grande mobilização, prove que o slogan “Somos Fluminense” não é apenas uma hashtag decorativa para publicações motivacionais no Twitter e Facebook. Esse é o melhor caminho para tentar recolocar o Fluminense no topo.   

Ainda dá tempo para mudar este cenário. Basta ter vontade e, principalmente, amar o Fluminense de verdade. Quem ama, cuida!

Forte abraço e Saudações Tricolores!

Vinicius Toledo

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