Rafael Moura traz bastidores de batalha campal do Fluminense na Argentina em que salvou Conca e viu segurança escapar da morte




Foto: Divulgação



Em 6º lugar na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro, o Fluminense busca, em 2023, voltar à Conmebol Libertadores para sua terceira participação consecutiva, algo que não acontece desde o início da última década.

Visando o título inédito, o Tricolor coleciona histórias no principal torneio sul-americano. E uma delas veio na edição de 2011. Em entrevista ao ESPN.com.brRafael Moura contou com detalhes a batalha campal vivida no Estádio Diego Armando Maradona, em Buenos Aires, capital da Argentina.

Diante do Argentinos Jrs, o Fluminense precisava da vitória para driblar a matemática e avançar no principal torneio sul-americano. Em campo, vitória por 4 a 2 e vaga assegurada. E tudo corria bem até o quarto gol do Tricolor marcado por Fred.

“Sempre são os pequenos, né? Conca, Diguinho, Marquinho, após nosso quarto gol nosso, eles comemoram, e o Marquinho comemora segurando as partes íntimas em direção à torcida. Os adversários não gostaram e aí começou o disse me disse, foi tenso. Tive que tirar o Escudero, porque o Gum dá uma porrada nele, e a galera do Argentinos pega o Gum“, começou por dizer o atacante.

“Eu louco para brigar e ninguém briga comigo”

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Diante da confusão, o centroavante, pela altura e porte físico, ajudou a proteger os companheiros de clube. E revelou uma situação inusitada: enquanto a confusão rolava, nenhum dos jogadores argentinos sequer se atreveu a agredi-lo.

“Tem o vídeo da confusão, eu louco para brigar com alguém e ninguém briga comigoTodo mundo me olha, passa na minha cara e foge de mim (risos).”

No meio do futebol, eu sou meio maluco, ninguém chega perto de mim (risos). Até os próprios adversários nunca tive problemas com enfrentamentos. Por eu ser mais sério, bravo, pelo meu porte físico, ninguém brinca comigo não”, completou.

Segurança escapando da morte

Dentro do gramado, os jogadores e comissão técnica do Fluminense ficaram encurralados. De um lado, os adversários expremendo os atletas brasileiros nas arquibancadas. No setor destinado à torcida, o outro lado do ‘sanduíche’.

Rafael Moura revelou que alguns companheiros foram pegos pelos cabelos das mãos que atravessavam os alambrados e chegavam ao gramado.

Pegaram o Conca, pegaram o Diguinho pela grade, os torcedores seguraram o cabelo deles. Diguinho e Conca apanharam mais de dentro de campo e fora, nenhuma lesão grave.”

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No entanto, a situação mais impactante para He-Man aconteceu no vestiário. Cercados, os atletas do Fluminense trancaram a porta e se protegeram dentro do local. Mas, nem assim estavam 100% a salvo. Uma placa de publicidade foi arremessada, atravessou a porta de aço e quase vitimou um dos seguranças do Tricolor.

“O que mais chamou atenção foi que depois a nossa entrada no vestiário, como a gente trancou a porta, alguém do estafe deles jogou uma placa de propaganda e ela varou a nossa porta de aço e pegou na cabeça do nosso segurança. Só que ele estava distante, se tivesse próximo, poderia acontecer alguma coisa fatal, isso nos assustou,” completou Rafael Moura, antes de desabafar sobre a falta de segurança encontrada pelos jogadores brasileiros em partidas fora do Brasil.

Todas as vezes que vamos jogar fora do Brasil, os seguranças nos ofendem. Nesse dia apanhamos até dos seguranças, tomaram partido da equipe, nos acuaram, eles trancaram o nosso acesso ao campo. Alguns dos nossos atletas continuaram apanhando no campo.”

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Por Explosão Tricolor / Fonte: ESPN

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