Realidade sofrível




Odair Hellmann (Foto; Lucas Merçon/Fluminense FC)

Definitivamente, o Fluminense comandado pelo Odair Hellmann é pra lá de esquisito. A atuação tricolor ficou bem longe de encher os olhos. Porém, foi o suficiente para garantir os três pontos e dar uma melhorada no saldo de gols. Graças a Deus, mas…

Os primeiros vinte minutos de jogo criaram até uma falsa de impressão de que o time atropelaria. Teve até golaço do Michel Araújo logo no início. E ainda rolaram duas chances reais de ampliar.

Na segunda metade da etapa inicial, a velha mania de recuar fez com que o Coritiba entrasse no jogo. Por sorte, mas muita sorte mesmo, o Fluminense não sofreu o gol de empate um pouco antes de descer para o intervalo. Sim, a equipe comandada pelo técnico Odair Hellmann conseguiu levar sufoco do horroroso time paranaense.

Felizmente, a sorte não largou do nosso Tricolor, pois o Robson explodiu a trave esquerda de Muriel no início do segundo tempo. Logo depois, Igor Julião deu excelente passe para o Felippe Cardoso marcar um belo gol. É mole? Por essa, nem João de Deus esperava. No embalo, o Fluminense chegou ao terceiro gol através de Nino. De pênalti, Ganso fechou a conta.

Vitória de grande importância em termos de pontuação e também de saldo de gols. No entanto, não se pode tapar o sol com a peneira. Dá para afirmar que o Fluminense apenas cumpriu com a sua obrigação e teve competência para fazer os gols. E só.

Vencer sempre é bom. Golear é ainda melhor. Porém, de uma forma geral, o futebol apresentado foi sofrível. Sendo assim, muita calma nessa hora, pois esse placar não enganou ninguém.

Faltam 30 pontos.

Curtinhas

– Hudson segue o mesmo roda presa de sempre…

– Nenê não pode ser o meia do time. Se não vier um reforço para a posição, então sou a favor de colocar o Ganso.

– A acusação de censura que a Força Flu fez é algo muito sério. É sério mesmo, Fluminense?