
Dentre os muitos desafios da vida, falar sobre nossos sentimentos figura como um dos mais árduos. Muito complexo tentar racionalizar as emoções, passar clareza na fala e transmitir ao outro exatamente nossas percepções tão íntimas (normalmente influenciadas por uma comoção intensa). Essa é a razão pela qual eu demorei tanto tempo para voltar a escrever sobre o Fluminense. O nível de amadurecimento emocional necessário para tentar ser minimamente sensato quando o assunto é o que mais amamos – e muitas vezes odiamos amar na mesma proporção – deve ser altíssimo. Admito não ter atingido essa maturidade, mas me silenciar em um momento onde falar e debater é necessário e vital para a nossa sobrevivência no cenário futebolístico nacional consegue ser ainda pior.
