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Marcos Felipe (Foto: Lucas Merçon / Fluminense F.C.)

Mais uma vez, o time comandado pelo técnico de uma nota só passou vergonha no Brasileirão. Agora, o Fluminense conseguiu perder para o América-MG, que não vencia há um mês e está na zona de rebaixamento. Pois é, para aumentar ainda mais a vergonha, o Tricolor deu apenas dois chutes em direção ao gol. Se não fosse a grande atuação do Marcos Felipe, que não teve culpa alguma no gol sofrido, a equipe mineira teria dado, no mínimo, de 3 ou 4 a o.

Enquanto a diretoria e o Sr. Roger Machado se preocupam em bater de frente com a torcida, o Fluminense segue descendo a ladeira a mil por hora. Alguns ainda defendem essa mediocridade por conta das boas participações nas Copas. Porém, esquecem que o Campeonato Brasileiro é de extrema importância até mesmo financeira, pois um rebaixamento pode representar o fim de um clube.

Uma coisa que me chamou atenção, mas ao mesmo tempo não me surpreendeu, foi o trecho abaixo da entrevista coletiva do Sr. Roger Machado:

“Nós criamos um time seguro defensivamente, que hoje acabou sofrendo com os contra-ataques depois que a gente abriu um pouco mais o time. Mas de um modo geral a segurança defensiva que vai fazer a gente evoluir na partida. As oportunidades que nós criamos não serão muitas, temos que ter a eficiência e competência na hora de empurrar a bola para o gol. Dependendo do jogo, da capacidade do adversário, impede que a gente consiga ter esse sucesso. Até agora, temos conseguido muito mais sucessos do que insucessos com esse modelo, acho que é a isso que tem que se apegar”.

Após quase seis meses à frente do comando técnico do Fluminense, o Sr. Roger Machado admite que o time não criará muitas oportunidades por conta de sua proposta de jogo e cobra competência dos jogadores na hora de empurrar a bola para o gol. Chega a ser risível esse tipo de cobrança, meio que parece uma zoação com a cara do torcedor.

De cara, o time é pessimamente escalado. Apontar, por exemplo, que não dá para escalar o Nenê e o Fred juntos é falar o tal do mais do mesmo. No caso do ataque, com ou sem o Fred, qualquer centroavante comerá o pão que o diabo amassou, pois a bola raramente chega lá na frente já que os laterais não avançam, o meia de criação não encosta e os pontas são praticamente “volantes de beiradas”. Sem falar da ausência de variações táticas, jogadas ensaiadas, etc…

O presidente Mário Bittencourt e o diretor Paulo Angioni não podem ser esquecidos. A dupla é responsável pelo futebol tricolor. Apontar apenas para o técnico e elenco é um grande erro, pois é a diretoria que toma todas as decisões. O Egídio, por exemplo, não obrigou o Fluminense a contratá-lo. Nenê, que deu para fazer malcriação com 40 anos de idade, também não obrigou ninguém a renovar o seu contrato.

Para encerrar, deixo a declaração indignada do Marcos Felipe após o término do jogo: “Não podemos aceitar jogar dessa maneira“. Representou o sentimento de quem ama o Fluminense de verdade.

Observações:

– Manoel comprometeu a sua atuação com a falha no lance do gol.

– Todos os times brasileiros exploram incansavelmente o lado esquerdo do Fluminense. Já vão na boa…

– Martinelli ajudou na marcação, mas errou muitos passes.

– Volta Marcão!

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Forte abraço e ST!

Vinicius Toledo