Reunião sobre retorno do público aos estádios termina em gritaria e ataques




Foto: Lucas Figueiredo/CBF

 

De acordo com informações do jornalista Rodrigo Matos, do portal UOL Esporte, a reunião entre clubes, federação e CBF para definir a volta do público aos estádios terminou em gritaria e quebra pau o que inviabilizou qualquer decisão sobre o tópico. A briga se desenrolou entre o presidente da CBF, Rogério Caboclo, e o presidente da Ferj, Rubens Lopes, por conta do retorno da torcida no Rio de Janeiro. Com a discussão, não houve votação sobre o tema que ficou adiado.

A reunião começou com Cabocolo propondo a volta do público aos estádios. E até indiciou que poderia haver presença de torcida em alguns lugares e em outros, não, de início. Mas que haveria votação.

O Flamengo e Ferj defenderam a proposta de que deveria haver presença de torcida nos municípios que liberasse imediatamente, independente dos outros. Mas, no desenrolar da reunião, ficou claro que a maioria dos presidentes de clubes não topavam a ideia e queria isonomia: ou seja, a volta só se daria com todos juntos.

Com isso, Caboclo tentou votar uma proposta para que houvesse volta conjunta de público em todas as praças. Rubens Lopes o questionou e disse que a reunião não era o foro para aquelas decisões porque não era um arbitral.

Sua interferência gerou extrema irritação no presidente da CBF que subiu o tom e começou falar em tom alto dizendo que ele era o presidente e quem mandava. Duas fontes confirmaram que o tom de voz foi desproporcional para uma reunião de trabalho e que deixou o clima péssimo.

Rubens Lopes respondeu e fez um comentário se Cabocolo não tinha tomado o Gardenal (remédio) dele no dia, o que piorou o ambiente. No meio da disputa, o presidente do Athletico-PR, Mário Celso Petraglia, também entrou com críticas a ambos. Diante desse cenário, o secretário-geral da CBF, Walter Feldman, interveio e decidiu pelo fim da reunião.

Não houve clima para nenhuma votação, nem sobre volta de público, nem sobre protocolos para combate a Covid. Só foi aprovado o aumento de inscritos de jogadores no Brasileiro, de 40 para 50.



Por Explosão Tricolor / Fonte: UOL Esporte

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