Risco de demissão? Jornalista destrincha situação de Fernando Diniz na Seleção Brasileira






CBF não cogita demitir Fernando Diniz

O desafio de assumir a Seleção Brasileira depois de mais um fracasso em Copa do Mundo e promover uma grande transformação seria enorme para qualquer um. E é por isso que o começo ruim de Fernando Diniz não vai influenciar no combinado da CBF com o técnico, de tê-lo por um ano, de forma interina, até a chegada de Carlo Ancelotti. A informação é do jornalista Diogo Dantas, do jornal O Globo.

Inclusive, a entidade espera que o legado de Fernando Diniz seja aproveitado, e que o treinador integre de alguma maneira a comissão do italiano, e facilite a sequência do trabalho, como auxiliar ou até algum tipo de consultor.

Em meio ao desempenho recente do Brasil nas Eliminatórias, sobretudo as duas últimas derrotas, para Uruguai e Colômbia, o presidente Ednaldo Rodrigues fez questão de reforçar internamente o apoio a Fernando Diniz. E por tabela, indicar novamente o acordo com técnico estrangeiro a partir da Copa América do ano que vem.



Portanto, a CBF sequer considera a possibilidade de saída de Fernando Diniz neste momento ou até o meio de 2024 para colocar outro treinador provisório. E entende que a metodologia do interino é boa, apesar dos resultados e do retorno aquém do esperado dado por alguns jogadores convocados para as três Datas FIFA.

Na terça-feira, no Maracanã, o duelo com a Argentina pode colaborar para essa primeira impressão negativa do trabalho diante da torcida brasileira e para consolidar a pior campanha da seleção nas Eliminatórias até agora. Entretanto, Diniz e a cúpula da CBF estão pacificados que o processo de transformação da Seleção se dará aos poucos, com percalços, e que nessa etapa resultados importam menos.

O comentário interno na CBF é que Fernando Diniz teve um bom início, oscilou depois dos primeiros jogos mais fáceis e com vitórias sobre Bolívia e Peru, justamente quando precisou mudar peças e perdeu jogadores importantes, como Neymar e agora Vinícius Júnior.



A ideia, como o próprio treinador deixou claro, não era fazer uma revolução tão abrupta. E manter uma base da equipe consolidada por Tite. As lesões de nomes como Danilo, Casemiro e Militão pesaram contra, e Diniz ousou não só na manutenção do esquema sem retroceder, como nas peças escolhidas para lhe entregar o que pretendia.

Nesse hiato, houve, jogadores, comissão e direção da CBF admitem evolução entre o jogo do Uruguai e da Colômbia, apesar das duas derrotas, a última de virada.

– Olhar só o resultado não é uma coisa que me interessa muito, eu acho que a equipe vai evoluindo aos poucos e a tendência da evolução é você jogar bem, que os resultados começam a aparecer e, quando aparecer, já será de maneira consistente – justificou o treinador, admitindo a falta dos principais jogadores, sobretudo Neymar e Vinícius Júnior.
– (A falta deles) É o mesmo que a Colômbia jogar sem o seu melhor jogador. Mas a gente não perdeu por conta disso – completou.

O Brasil perdeu muito por conta de seus craques fora de ação, mas sobretudo pela fragilidade defensiva que Diniz não conseguiu implementar. E que os jogadores não conseguiram exercer nos dois últimos jogos e desde o início das Eliminatórias. O time foi vazado seis vezes em cinco rodadas, mais do que em toda a campanha para a Copa do Mundo do Qatar, quando os adversários fizeram cinco gols em 17 jogos.

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Por Explosão Tricolor

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