Risco de demissão, vaias da torcida, ineficiência ofensiva e muito mais; confira a coletiva completa de Fernando Diniz






Fernando Diniz concedeu entrevista coletiva após a derrota para o CSA

Após a derrota do Fluminense por 1 a 0 para o CSA, na tarde deste domingo (18), o técnico Fernando Diniz concedeu entrevista coletiva no Maracanã. Confira abaixo as respostas do treinador:

Derrota para o CSA

Fernando Diniz: Agressividade foi uma coisa que não faltou. Fomos no primeiro ao último minuto do jogo. O CSA é um adversário duro, defende bem. A equipe finalizou muitas vezes e teve chances dentro da área. O time vem sendo agressivo e não é de hoje. A equipe tem produzido muito. O trabalho do treinador é criar o maior número de chances possíveis e negá-las ao adversário. Tentamos fazer isso hoje. A gente tinha que fazer o gol e não poderíamos ter tomado. Tínhamos condições de fazer isso. O CSA só teve uma chance clara, do gol. É difícil perder jogos assim. Jogando dessa forma, acho que a chance de vencer é muito maior do que de perder. Tento o melhor desempenho possível dos jogadores para trazer alegria para o torcedor.

Ineficiência ofensiva

Fernando Diniz: A gente teve um volume grande de finalizações, muitas delas chances claras de gol. Me recordo de pelo menos umas sete. Infelizmente, não conseguimos fazer o gol. Não sei explicar porque a bola não entra. Treinamos muito. Hoje é tão assustador não fazer gols com 30 chutes como tomar o gol com uma ou duas finalizações. Não poderíamos tomar gol assim.

Vaias da torcida

Fernando Diniz: As críticas são justas. Não posso defender o Fluminense, tenho que procurar solução. Temos que corrigir e fazer a bola entrar de alguma forma. O torcedor está aborrecido, é natural. Mas ele também está apoiando muito, acreditando. No final do jogo, é normal vaiar, aceitamos. Estamos muito chateados também por o torcedor ter que fazer esse protesto legítimo ao fim da partida.

Erros de arbitragem contra o Fluminense

Fernando Diniz: Sobre o VAR, hoje tivemos dois lances claros, dois pênaltis. Um no Daniel e outro no Ganso. Ainda teve a expulsão do Frazan e do Digão, contra o Vasco. No jogo contra o Goiás, tivemos um gol anulado que foi legítimo. Depois, o gol do Goiás foi em uma falta inexistente. Posso falar isso, mas não tenho mania de perseguição. O jogo de hoje é difícil de engolir.

Pressão por resultados 

Fernando Diniz: Em time grande, estamos sempre pressionados. Ainda mais na situação que o Fluminense está. Está todo mundo pressionado. Lido bem com a pressão e não jogo a toalha. Sigo lutando para que as coisas deem certo. Todo mundo está pressionado, e eu ainda mais. Não vou procurar outros culpados. Mas tivemos boas chances hoje e em outros jogos também. O time tem jogado bem.

Risco de demissão

Fernando Diniz: Por enquanto ainda não conversamos. Isso é uma decisão da diretoria. Temos uma cultura do resultado, de fato. Trabalho de uma maneira contundente naquilo que gosto de fazer. Pegamos jogadores desconhecidos e hoje temos atletas convocados, revelação do João Pedro, Marcos Paulo, recuperação do Julião. E os jogadores que foram se destacando a gente perdeu precocemente. Essa situação na tabela é um desafio muito grande. Mas é um time que não oscila, joga e cria. Mas por um erro perdemos a partida. Não falei com ninguém ainda.

Situação de Digão

Fernando Diniz: O Digão estava com um desconforto, aqueceu e não estava muito confiante. Provavelmente o Digão joga na quinta.

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Por Explosão Tricolor

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