Sejamos justos




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Algumas limitações do atual time do Fluminense já são mais do que conhecidas por todos nós.

Na abertura da janela de transferências internacionais, a diretoria até fez uma graça, que, no mínimo, deixará a rapaziada longe da zona perigosa, mas não resolvemos alguns pontos fracos, em especial, as laterais.

Wellington Silva, que é guerreiro pra cacete, não consegue manter uma regularidade de boas atuações. E o Jonathan? Já foi avisado que não permanecerá para 2017… 

O William Matheus é menos pior que o Giovanni, mas está longe de ser a solução para a lateral-esquerda. Deu um tremendo mole no primeiro gol do Internacional e continua com as pernas presas para atacar. 

Hnerique Dourado ainda não vingou (Foto: Mailson Santana / Fluminense FC)
Hnerique Dourado ainda não vingou (Foto: Mailson Santana / Fluminense FC)

Não adianta, a verdade é uma só: time sem laterais não anda e geralmente mata o homem de área. No nosso caso, o Henrique Dourado não tem recebido nenhuma bola dos nossos laterais. 

Para piorar, o garoto Douglas, que tem um belo potencial técnico, deu uma mascarada. Frouxo na marcação e péssimo na distribuição de passes. Definitivamente, não é o jogador que nos encantou na reta final de 2015 e nos primeiros meses desta temporada. Um banco pode ser uma boa para voltar aos trilhos. 

Mesmo com as conhecidas limitações, fomos melhores que o Internacional. Isso é fato. No primeiro tempo, pecamos bastante no último passe. Para piorar, o auxiliar de arbitragem nos deu uma bela sacaneada ao anular um gol legal do Gum quando estávamos vencendo por 1 a 0. 

Na segunda etapa, desempatamos novamente. Só que a arbitragem mais uma vez nos sacaneou. A entrada do venezuelano Seijas no Wellington foi suja, covarde e canalha. E o pior: sem cartão vermelho.

O empate foi desastroso para o Fluminense pelas circunstâncias do jogo e da tabela. Faltou competência ao time? Um pouco, mas hoje é impossível não creditar a culpa ao trio de arbitragem. 

Um gol legal anulado e uma entrada desleal sem a punição do cartão vermelho fizeram a diferença. Essa é a pura verdade por mais que estejamos invocados.

Soluções? Se eu fosse o Levir Culpi, pensaria na mudança do esquema de jogo. Um Fluminense no 3-5-2 ou 3-6-1 com o Marquinho na ala-esquerda pode ser uma boa alternativa para tentar acabar com os nossos problemas pelos lados do campo, mas isso é papo para outro dia.

A luta continua, matematicamente o Fluminense segue vivo na luta pelo G-4, mas a cara de meio de tabela teima em ficar estampada nos nossos rostos. Essa é a real. 

EXPLOSIVAS DO GUERREIRO:

1 – Grande atuação do Gustavo Scarpa. É o termômetro do time. O bom é que agora ele ganhou a ajuda do Wellington, que tem dado sinais de que veio para arrebentar.   

2 – Cícero teve uma boa atuação. Bem na marcação e na distribuição.  

3 – Falta um líder de verdade no Fluminense. Ficou um perigoso vazio com a saída do Fred. Contra o Internacional, faltou um cara que “apitasse o jogo” e colocasse uma pressão na arbitragem. O pior de tudo é que não é nada fácil encontrar um jogador com esse perfil. 

Saudações Tricolores!

Vinicius Toledo / Explosão Tricolor

Foto no Banner: Mailson Santana / Fluminense FC

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