SAF do Fluminense: realidade ou ficção? (por Lindinor Larangeira)
Até o momento, o significado real da sigla SAF para o Fluminense não é Sociedade Anônima do Futebol. O que a torcida tem acompanhado é uma novela que se arrasta desde outubro do ano passado, a partir de uma coletiva do mandatário tricolor Mário Bittencourt, colocando o tema em pauta.
Passados quase seis meses de muita especulação, pouca ou nenhuma transparência e algumas crises internas, de concreto, nada.
O investidor ou investidores, mais parecem o personagem da obra mais famosa do teatro absurdo, Esperando Godot, de Samuel Beckett.
Em 2024, como na peça, Godot não apareceu. Dizem que até o meio deste ano, vai dar o ar da graça lá pelas bandas das Laranjeiras. Será mesmo?
Só para limpar a área, esclareço que não sou contra ou tenho qualquer problema com a possibilidade da mudança de clube associativo para SAF, mas sou radicalmente crítico ao modo pouco transparente com que a direção do Fluminense tem conduzido o processo.
No ano passado, esse debate sobre o novo modelo de gestão serviu como tentativa de encobrir os equívocos da diretoria, que levaram a uma temporada desastrosa, onde o verdadeiro sentido de SAF foi: Sofrimento Até o Fim. Que em 2025 essa história não se repita.
Ainda é tempo de corrigir os atuais erros de planejamento. O principal foi a renovação com Mano Menezes. Com ele no comando, talvez o sofrimento não vá até a última rodada do Brasileirão, mas teremos um ano de coadjuvante. Sem qualquer brilho ou conquista, e, consequentemente, de muita raiva para a torcida.
A permanência de Mano Menezes pode continuar proporcionando um ano SAF: Sem Atitude e Futebol.
Antes da hipotética chegada de Godot, ou melhor, do investidor, mandem Mano para a fila do RH, para que ele não espere muito tempo o bilhete azul.
PS1: Fora Mano!
PS2: #ForaMano
PS3: @ForaMano

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