“Se Deus quiser vamos contratar, em breve”; Presidente do Al Shabab revela interesse em Nino
23 de agosto de 2023Explosao Tricolor
Nino (Foto: Mailson Santana / Fluminense F.C)
O Fluminense resistiu à investida do Liverpool, da Inglaterra, por André, mas pode ter outro jogador na mira do exterior em breve: Nino. O zagueiro tricolor, de 26 anos, foi citado por Khaled Al-Thunayan, presidente do Al Shabab, em entrevista ao programa “In The Goal” na Arábia Saudita, como alvo do clube no mercado.
– Se Deus quiser vamos contratar, em breve, Demarai Gray, jogador do Everton e da seleção jamaicana, além de Nino, zagueiro que recentemente ingressou na convocação da seleção brasileira – declarou o presidente do clube saudita.
O atacante Demarai Gray de fato negocia com o Al Shabab, segundo noticiado nos últimos dias pela imprensa na Inglaterra. A janela da Arábia Saudita vai até o dia 20 de setembro, mas para contratar Nino o clube saudita terá que convencer o Fluminense, que já recusou outras ofertas pelo zagueiro. Em julho, o Besiktas, da Turquia, ofereceu cerca de € 6 milhões de euros (R$ 31,8 milhões). No ano passado, ele também recebeu uma proposta do Tigres, do México, mas não houve acerto.
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Nino tem contrato nas Laranjeiras até o fim de 2024. O Fluminense é dono de 60% dos direitos econômicos de Nino, enquanto os outros 40% pertencem ao Criciúma. A diretoria tricolor prometeu ao técnico Fernando Diniz não vender nenhum titular em 2023 para tentar o título inédito da Conmebol Libertadores, por isso só pretende ouvir propostas na janela de janeiro.
Em quatro anos e meio no Fluminense, Nino alcançou o status de titular absoluto é o jogador do atual elenco com mais jogos no clube: o zagueiro disputou 231 partidas e marcou 13 gols. Campeão olímpico com o Brasil nas Olimpíadas de Tóquio, no Japão, Nino começou esse ano a ser convocado para a seleção brasileira principal
Nino chegou ao Fluminense por empréstimo do Criciúma em 2019, ainda na gestão Pedro Abad, com opção de compra de 50% fixada em R$ 5 milhões. Já no mandato de Mário Bittencourt, o clube exerceu a opção, que foi paga da seguinte forma: R$ 2 milhões parcelados e o repasse de um crédito de R$ 3 milhões que o Corinthians devia ao Tricolor. Mas na negociação, o Flu conseguiu ficar com mais 10% dos direitos econômicos pelo mesmo valor, totalizando os 60% atuais.
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