Seja o que Deus quiser




Pior que não ver o Fluminense conseguir os resultados dentro de campo, é testemunharmos pela quinta temporada consecutiva uma equipe vestindo a camisa tricolor sem vibração, alma e vontade de vencer. Contra o Bahia, com vinte minutos de bola rolando, a minha vontade já era de deixar o Maracanã. 

A gente sempre dá uma força, tenta motivar a torcida de alguma forma, mas chega uma hora que não dá. Não demonstrar indignação com o atual Fluminense é estar jogando contra a história da nossa Instituição. 

A bizarra finalização do Marcos Júnior dada ainda na primeira etapa representou com perfeição o que foi a atuação tricolor nos primeiros quarenta e cinco minutos de jogo. O gol do Gustavo Scarpa caiu como uma luva, mas a decisão dele querer peitar a torcida foi totalmente infeliz…

Concordo com o camisa dez sobre o erro da torcida em vaiar durante os noventa minutos. Acho um tremendo tiro no pé! Quer cobrar, xingar ou protestar, deixe para qualquer hora, menos quando o Fluminense estiver em campo, mas… A opinião da torcida é soberana. Ainda mais a do Fluminense, que vem sofrendo muito nos últimos cinco anos com tantas irresponsabilidades em todas as esferas do clube e que não enxerga perspectiva alguma de que dias melhores virão, muito pelo contrário… 

Ainda sobre o Scarpa, no dia que ele fizer a diferença num jogo decisivo, como o da próxima quarta, eu até começo a enxergar o nosso camisa dez com outros olhos. Ele é importante para a equipe com as suas assistências e gols, mas ainda tem que comer muito feijão com arroz para tentar bater de frente com a torcida do Fluminense. 

Voltando ao jogo, o Fluminense até teve alguns lampejos na segunda etapa, criou chances, mas não teve competência para virar uma partida onde todos deveriam ter entrado com sangue nos olhos para comer o Bahia vivo e,  consequentemente, deixar a nossa situação mais tranquila na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro. Oportunidade perigosamente desperdiçada para quem ainda precisa fazer entre 7 a 9 pontos para garantir a permanência na Série A. Ainda continuo acreditando que não cairá, mas todo cuidado é pouco…

Sobre a próxima quarta e a sequência no Brasileirão, o ritmo será na base do “Seja o que Deus quiser!”

Devolvam o nosso Fluminense! 

Rapidinhas:

Nos braços da galera – É muito gratificante ter o trabalho reconhecido pelo maior patrimônio do Fluminense: a torcida tricolor. Muitos abraços e apertos de mãos verdadeiros e demonstrações de um sincero carinho. Isso nos dá ainda mais força! Obrigado, galera! TMJ!

Imperdoável – Apesar da necessidade da cobrança, vaiar durante os noventa minutos é uma burrice das grandes.

Robinho – Não vou fuzilar o rapaz, mas será que os R$ 7 milhões foram realmente bem aplicados? Só o tempo dirá. O Henrique Dourado, que custou quase R$ 6 milhões, também demorou a engrenar, mas considerando que o discurso da diretoria era de que “O Fluminense não pode errar”… 

Escalação para o Fla-Flu – Diego Cavalieri; Mateus Norton, Renato Chaves, Reginaldo e Marlon; Richard, Wendel, Sornoza, Gustavo Scarpa e Wellington Silva; Henrique Dourado. Chega de Lucas! O cara não tem a mínima condição física para atuar como lateral. É preferível colocar o Mateus Norton na lateral-direita e mandar o garoto só subir na boa já que o lado esquerdo do Flamengo é o ponto principal deles. Espero que o Abel Braga escale corretamente.

Abandono – Pouco menos de 13 mil presentes no Maracanã. A maior derrota do Fluminense em 2017 é o abandono da torcida. Motivo? Pergunte ao ex-presidente Peter Siemsen, presidente Pedro Abad e todos os seus apoiadores e colaboradores. Eles devem ter a resposta… Lamentável!

Forte abraço e Saudações Tricolores!

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