Sem uma casa fixa, Fluminense sofre com queda de receita de bilheteria e programa de Sócio Futebol 




Sofrendo bastante pelo fato de não ter uma estádio fixo, o Fluminense acumula queda de receita de bilheteria e no números de sócios. O clube não tem um estádio fixo desde 2013, ano de assinatura de contrato com o Maracanã. Além do prejuízo técnico ao time, o Tricolor sofre com queda nas receitas de bilheterias e do programa Sócio Futebol.

Diante deste cenário, a diretoria tricolor tenta mudar o panorama em 2018. Além de negociar um pacote de jogos no Estádio Nilton Santos (Engenhão) com o Botafogo, o Fluminense mantém tratativas com o consórcio para reduzir os custos do Maracanã, segundo informações do jornalista Hector Werlang, do portal Globo Esporte. A ideia, ainda em análise, é ampliar a setorização do estádio, ou seja, só abrir espaços conforme a demanda de público. Desta forma, as despesas com segurança, limpeza e iluminação seriam diminuídas. Contra o Salgueiro-PE, no Engenhão, por exemplo, o anel superior esteve fechado. É o exemplo a ser seguido. 

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AS MUDANÇAS DE CASA

Em 2013, ainda na gestão Peter Siemsen, o Fluminense assinou contrato que lhe permitia atuar no Maracanã a custo zero. A temporada teve o estádio fechado para o término da reforma e disputa da Copa das Confederações. À época, o Estádio Nilton Santos foi interditado por conta de um problema na estrutura do teto – seria reaberto apenas em 2015.



Os anos de 2014 (apesar da Copa no Brasil) e de 2015, com mais jogos no Maracanã, significaram maior receita de bilheteria. O grande problema foi em 2016, temporada dos Jogos Olímpicos no Rio. Tanto o Maraca quanto o Niltão só reabriram na reta final do Brasileirão.

RECEITAS DO SÓCIO FUTEBOL

O ex-presidente Peter Siemsen assinou o quarto aditivo do contrato com o consórcio. À época, o conselheiro Humberto Menezes indicou que a mudança geraria gastos extras de R$ 10 milhões. Após disputa na Justiça, o acordo passou a regular a relação entre as partes: aluguel de R$ 100 mil por jogo e nova divisão de despesas e receitas. Antes disso, a casa tricolor variou entre o Estádio Raulino de Olveira, em Volta Redonda, e o Estádio Giulitte Coutinho, em Mesquita. A Baixada teve mais apelo popular.

O programa de sócios manteve aumento de receita de 2013 a 2015. Porém, à medida em que o clube não manteve um local como principal para mandar as partidas, registrou queda. Recentemente, conseguiu integrar o cadastro dos associados, o primeiro passo para lançar novos planos. Falta agora ter um estádio específico para atrair os tricolores.

Jogos ano a ano por estádio

2013 2014 2015 2016 2017
Maracanã 16 26 27 2 25
Nilton Santos 6 2 1
Raulino de Oliveira 2 1 12
Giulite Coutinho 9 5
São Januário 5
Moacyrzão 4 2 1
Moça Bonita 2 2
Los Larios 2 3
Kleber de Andrade 1 2 1
Mané Garrincha 1 4
Helênio Freitas 2 1
Arena da Amazônia 1



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Por Explosão Tricolor / Fonte: Globo Esporte

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