Será sempre assim?
(por Leandro Alves)
O assunto hoje é o atacante Agustín Canobbio. A oscilação do uruguaio é motivo de preocupação. Será que vai ser sempre assim?
Desde a sua chegada ao Fluminense Football Club, o Canobbio tem alternado sequências boas e ruins. É uma situação que não é muito comum no futebol. Geralmente, os jogadores fazem um jogo bom, outro ruim, e por aí vai. Com o uruguaio tem sido diferente. Ele emplaca vários jogos bons, e depois várias partidas ruins.
Antes da saída do Renato Gaúcho, o Canobbio vivia um bom momento. Inclusive marcou um golaço de voleio na despedida do antigo treinador tricolor. O gol marcado contra o Lanús, porém, foi o último dele pelo Time das Laranjeiras.
Ou seja, o Canobbio ainda não balançou as redes sob o comando do Luis Zubeldía. O uruguaio enfrenta um jejum de seis jogos sem marcar.
Diante do nível de competitividade do futebol brasileiro, é complicado ter um titular que oscile tanto. Ainda mais por se tratar de um jogador que foi contratado para ser protagonista. Vale lembrar que ele foi comprado junto ao Athletico-PR por R$ 37 milhões, o que fez dele a contratação mais cara da história do Fluminense.
Para encerrar, não estou dizendo que o Canobbio seja o maior problema do Fluminense. Longe disso, até porque, mesmo quando não produz no ataque, o atacante consegue contribuir na defesa. Porém, o uruguaio não foi contratado para ser um marcador. O que se espera é que ele tenha mais regularidade no ataque. Hoje, inclusive, está merecendo esquentar o banco.
