Pesos e medidas diferentes de um sistema cada vez mais tendencioso




Não tá fácil torcer para o Fluminense (Foto: O Globo)

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Futebol tá chato pra cacete. Essa é a real. O que ainda segura a minha onda é o amor pelo Fluminense. Se não fosse isso, certamente já teria chutado tudo pro alto e não me estressaria nunca mais com essa porra.

Na última semana, vimos uma mobilização gigantesca da mídia para crucificar o árbitro Thiago Duarte Peixoto, que errou ao expulsar o Gabriel, volante do Corinthians, no clássico contra o Palmeiras, quando na verdade era para ter aplicado o cartão amarelo ao meia Maycon. Com muita humildade, o árbitro admitiu publicamente o seu erro. Ainda assim, houve uma pressão violenta até o TJD/SP anunciar a suspensão do cartão amarelo do Gabriel (a expulsão foi consequência do segundo amarelo). Se fosse ao contrário, duvido muito que a mídia “compraria o barulho” do Palmeiras.

No último sábado, o tal do Douglas Lima, do Madureira, rachou o Gustavo Scarpa e recebeu somente um cartão amarelo. Pior que a omissão da arbitragem, foi o Júnior, comentarista da Rede Globo, falar que o jogador do Madureira escorregou. Deprimente e vergonhoso! Ainda dá tempo de mudar o comentário, Júnior! Certamente, ninguém das grandes mídias levantará a nossa bandeira. Normal, já estamos acostumados com esse tipo de sacanagem.

Outra coisa que não engoli até agora é a questão do STJD não ter acusado e julgado o Flamengo e o Botafogo após o sangrento “Massacre do Engenhão”. Já falei sobre isso aqui na semana passada, mas faço questão de repetir que os dois deveriam sofrer sérias punições. Ninguém sinalizou nada sobre o assunto. E como num jardim de infância, todo mundo acabou pagando o pato com uma decisão pra lá de contestável da justiça, que determinou a presença de torcida única nos clássicos.

Analisando os detalhes dos casos citados acima, fica nítido que o sistema sabe defender bem os interesses dos seus queridinhos.  

Por falar em violência no futebol, as campanhas de “PAZ” nos estádios são legais, entretanto, o foco está errado. Cada vez que vejo um repórter comentando ao vivo o quanto é bonito ver dois torcedores rivais sentados juntos na arquibancada do estádio e que é assim que tem que ser o futebol, me pergunto: “Será que esses caras são tão alienados?” Galera, o problema da violência nos estádios não está no “povão”, e sim, na maioria das torcidas organizadas. Qualquer ser humano que entenda um pouco de futebol sabe disso.    

Sobre o nosso Fluminense, estou só observando os bastidores da final da Taça Guanabara. Supondo que o jogo tenha que ser realizado fora do nosso estado, espero que o presidente Pedro Abad não aceite jogar de forma alguma em Brasília ou Manaus, dois redutos rubro-negros escancarados. Neste cenário, Cariacica ou Juiz de Fora seriam as melhores opções para o Fluminense ter, no mínimo, uma representatividade relevante na arquibancada. De qualquer forma, espero que a final seja disputada no Maracanã ou Engenhão.  

A semana promete muitas agitações… Espero que a diretoria tricolor esteja bem atenta, aifnal de contas futebol também se ganha fora do campo.  

Forte abraço e Saudações Tricolores!

Vinicius Toledo

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