Sobre a coletiva de Mário Bittencourt (por Lindinor Larangeira)
Pior do que a atuação do Fluminense na partida contra o Atlético Goianiense, só o desempenho pífio da imprensa, na coletiva do presidente tricolor, concedida na tarde desta terça-feira, 1º de outubro.
A estratégia de Mário Bittencourt estava desenhada: fugir da responsabilidade pela péssima temporada. Reforçar os apelos de apoio à torcida. Pintar uma situação do clube com tintas coloridas. Sair pela tangente das perguntas mais incômodas. E o advogado deu nó tático nos jornalistas. Só irritou um pouco as milhares de pessoas que participaram no chat da Flu TV, por insistir em falar do Flamengo…
Das quase duas horas de entrevista, pouca coisa se aproveitou. Muito por responsabilidade da apatia de repórteres, que me lembraram muito Martinelli e Samuel Xavier em campo.
Mário garantiu a permanência de Mano Menezes. Negou qualquer crise no elenco, ou dos jogadores com o treinador. Sobre Arias, reafirmou que fez um acordo com o atleta, e como não poderia abrir mão do jogador, ele permaneceria, pelo menos, até o final do ano, e nos ajudaria até o término da temporada. Disse que o colombiano ficou chateado, e que a especulação em relação ao Cruzeiro não procede, já que o sonho de Arias é atuar na Europa.
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Perguntado, o presidente disse acreditar que o clube terá um investidor até o final de outubro e o modelo de SAF será com o Fluminense mantendo o controle. Que a dívida, na casa de R$ 820 milhões está “controlada”, lembrando que, do início da gestão até este ano, aumentou em 100 milhões, com o clube pagando 300 milhões de juros.
Mas a resposta mais inacreditável e talvez a mais demorada, foi quando o repórter Victor Lessa o questionou sobre as vendas de jogadores da base, como o zagueiro Kayke Almeida e o meia Arthur. “As vendas não são feitas por motivos financeiros”, tentou explicar, confundindo mais do que esclarecendo.
Deu volta atrás de volta, falando em grande número de jogadores na base. Falta de oportunidade na equipe principal, etc. No meu entendimento, não respondeu. Portanto, continua devendo explicações ao torcedor.
Enfim, a metodologia “Rolando Lero” ganhou de goleada do time da imprensa. Apesar do gol de honra do Lessa.
E que João de Deus nos proteja na quinta, e até o final do Brasileirão.
PS1: Depois dessa coletiva, não sei o motivo de uma velha canção da banda Capital Inicial tomar conta da minha cabeça. Qual? “Leve Desespero”.
PS2: Não se fazem mais coletivas como antigamente…
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