Sonho de se tornar ídolo do Fluminense, briga pela titularidade, relação com Muriel e muito mais: leia a entrevista coletiva de Marcos Felipe




Marcos Felipe (Foto: Lucas Merçon / Fluminense F.C.)



Arqueiro concedeu entrevista coletiva após o treino da manhã desta sexta-feira

No fim da manhã desta sexta-feira (04), o goleiro Marcos Felipe concedeu entrevista coletiva no CT Carlos José Castilho. O arqueiro falou sobre a sua relação com Muriel, briga pela titularidade, inspiração em Ricardo Berna, sonho de se tornar ídolo do Fluminense e muito mais. Confira abaixo todas as respostas do jogador:

Briga pela titularidade

“O que eu posso dizer é que vou estar preparado, independente da opção do treinador. Vou estar aqui para ajudar, ou tendo que esperar mais um pouco. Tenho apenas 24 anos, tenho que respeitar o Muriel, que hoje é o titular. Tenho que respeitar a hierarquia. Independente da escolha do treinador, vou estar para ajudar dentro ou fora de campo.”

Relação com Muriel

“Relação que tenho com ele, por ser mais velho que eu, é de irmão mesmo. Ele tem mais experiência devido à idade, isso é muito bom porque vai passando tudo que vivenciou. É um excelente amigo e nossa relação é muito boa apesar da disputa profissionalmente falando da titularidade. Não cabe a nós discutir sobre isso, é decisão do treinador. Sempre apoio ele, ele me apoia, elogiamos o trabalho um do outro, é uma relação de amizade. Lógico que existe competição, mas é saudável. Ele já tem seu nome dentro do futebol, já está estabilizado na vida, eu como jovem estou começando agora a ter oportunidades. O Muriel é um excelente profissional e conselheiro, sabe trabalhar bem a parte psicológica nossa, que somos jovens, e consegue passar bem sua experiência.”

Inspiração em Ricardo Berna

“Me recordo da alegria muito grande que teve no profissional, foi um título muito importante. Eu me recordo muito bem da oportunidade que o Berna teve de se manter ali no final do campeonato. Ele vinha sem jogar e foi muito bem. Isso eu peguei de exemplo, porque ficar sem jogar é muito complicado para um goleiro. E ele conseguiu, sem jogar, manter o alto nível dos outros goleiros para a gente conquistar esse título.”

Boa atuação contra o Red Bull Bragantino

“Queria exaltar o trabalho do Muriel, que é um grande goleiro, grande parceiro, amigo… Goleiro tem que estar sempre preparado, independente de qualquer situação, porque pode sempre surgir uma oportunidade, e você deve estar sempre pronto para ajudar a equipe. Ainda mais vivendo um momento bom em que a gente está, brigando na parte de cima da tabela, buscando objetivos grandes, estar pronto é sempre importante. Conforme nós vamos nos preparando e as oportunidades surgindo, a gente vai demonstrando nosso trabalho.”

Tropeço em casa

“Contra o Bragantino a gente buscou a vitória o tempo todo, sabia da importância do jogo. Conforme o jogo foi se desenhando, encontramos muita dificuldade e criamos uma estratégia para não tomar gol e não perder o jogo, porque no Brasileiro você tem que estar sempre pontuando. Mas a atitude foi de vencer, e contra o Athletico-PR não vai ser diferente. Com ajuda dos que estão voltando de Covid, isso vai ser muito bom e a equipe vai estar preparada para vencer sábado.”

Relação com o preparador de goleiros André Carvalho

“Minha relação com André vem desde 2009, quando cheguei ao clube. Considero ele como um pai para mim. Assim como ele me aconselha nos momentos bons, quando tem que me cobrar ele cobra. Nesses 15 jogos aqui ele tem me abraçado mesmo, estado ao meu lado para me corrigir, sempre tem algo para melhorar. Essa relação só tem me feito crescer.”

Sonho de se tornar ídolo do Fluminense

“Lógico que todo jogador tem esse sonho de se tornar ídolo, mas vamos com calma. Tenho que respeitar o Muriel, que hoje está à minha frente. Tudo tem seu tempo, não posso atropelar as coisas. Se acontecer, vai ser uma grande alegria para mim.”

O que mudou desde sua estreia em 2016?

“A diferença é a experiência que a gente ganha, conforme vai passando a ter oportunidades, mais jogos… A experiência te traz tranquilidade dentro da partida. O apoio dos companheiros ajuda muito. Às vezes você joga um, fica um tempo sem jogar, então tem que estar psicologicamente preparado, e fisicamente também. Desde 2016 venho me preparando em todas as oportunidades que eu tenho.”

Insegurança ao jogar com os pés?

“O que eu costumo fazer em todas as oportunidades é ser o mais simples possível. Um toque para lateral não quer dizer insegurança, quer dizer não se arriscar. Eu venho de um tempo sem jogar e não posso querer me arriscar. Sou jovem, não tive sequência ainda como titular, então isso é simplicidade. Seja o mais simples possível que você vai ser eficaz. Conforme vai tendo sequência, vai ganhando confiança e tendo mais opções de passe dentro do jogo. A gente vai trabalhando isso.”

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Por Explosão Tricolor

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