Totalmente inaceitável






Não adianta uma meia dúzia aí querer passar pano, ou seja, o que ocorreu na Ressacada é algo inaceitável. E quem acha isso normal, deixo o seguinte recado: aproveita que o muro está baixo e esqueça que o gigante Fluminense existe. Radicalismo meu? Não. Na verdade é noção da nossa grandeza. O clube está cheio de problemas, o time é limitado, o treinador deixa muito a desejar, etc… Até aí, ok. Mas nada justifica o empate com o lanterna que já está rebaixado. Nada mesmo!

Posso até considerar a questão do desgaste físico, já que o time vinha de duas partidas muito pegadas contra o CSA e Palmeiras. Acho até que a má a atuação do Yony González, por exemplo, foi por conta desse desgaste já que ele é totalmente dependente de sua grande explosão física. Ainda assim, não justifica.

Teve erro de arbitragem? Sim, houve invasão do Avaí na cobrança que originou o gol de empate. Pênalti no Marcos Paulo? Pela imagem divulgada, a impressão que tive foi a de que o atacante tricolor puxou a camisa primeiro antes de ter a sua puxada. Porém, conforme comentei mais acima, nada justifica.

No primeiro tempo, o time foi sonolento, mas até fez uma meia dúzia de jogadas decentes muito por conta de mais uma milagrosa boa atuação do Gilberto. No entanto, o setor de criação foi uma tristeza. O Nenê, que deveria ser “o cara” do meio de campo, foi o mesmo de sempre, ou seja, um imprestável. Por sorte, o Marcos Paulo abriu o marcador após bela jogada do Gilberto. E foi só.

Já na segunda etapa, um show de descompromisso, apatia, incompetência e, principalmente, covardia. Mais uma vez o time adotou essa postura ridícula de recuar. Só que agora foi diante do lanterna já rebaixado.

Quando a gente pensa que as coisas não podem piorar, surge o Marcão com as suas ideias mirabolantes. Será que é o Sobrenatural de Almeida que sussurra no pé do ouvido do treinador ou ele é ruim mesmo? Alô, Gravatinha! Cadê você para impedir essas lambanças contra o nosso Tricolor? Sacar o Marcos Paulo, que era o único jogador com recursos técnicos diferenciados e que anda com cheiro de gol, foi um ato contra o Fluminense. 

Para piorar a situação, Pablo Dyego, que entrou no lugar do Marcos Paulo, perdeu um gol incrível após bela enfiada do Guilherme. Pois é, era o lance para fechar o caixão do Avaí, praticamente assegurar a permanência na Série A e até deixar bem encaminhada uma vaga na Copa Sul-Americana.

Com base no conjunto da obra descrito acima, o final não poderia ter sido outro. Gol sofrido no final com omissão do VAR na segunda cobrança de pênalti e o torcedor tricolor com o nariz de palhaço no final dessa história. Deus do céu! Até quando?

Agora é torcer por uma derrota do Cruzeiro para garantir logo essa permanência ou será que algum torcedor está seguro de que dá para buscar tranquilamente os pontos necessários contra Fortaleza e Corinthians?

Apesar da revolta, a luta continua. Na quarta tem mais. Mesmo “p” da vida, estarei lá no Maracanã.

Forte abraço e ST!

Vinicius Toledo