Demitido pelo Fluminense, Fernando Diniz concedeu entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira
Após ser demitido pelo Fluminense, o técnico Fernando Diniz atendeu a imprensa e concedeu entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira (19), no Rio de Janeiro. Confira abaixo todas as respostas do ex-comandante tricolor:
Tristeza por demissão
Fernando Diniz: Eu fiquei sabendo hoje pela manhã, apenas fui comunicado. Tomei café da manhã com Mário e Angioni. Recebi com muita tristeza. Acredito que o trabalho iria gerar frutos melhores do que o resultado no Brasileiro. Eu esperava os dois cenários. Não sou ingênuo de achar que não tinha risco de demissão, mas achava que tinha tempo para passar na Sul-Americana e recuperar no Brasileiro.
Gratidão à torcida
Fernando Diniz: Sou péssimo em fazer média, então isso vem do fundo do coração: sou muito grato à torcida do Fluminense. Soube acolher o time e acreditou no trabalho.
Relação com o elenco
Fernando Diniz: Sou grato aos jogadores, tivemos uma relação intensa. Eles têm condições de jogar futebol. Talvez a minha saída diminua a pressão. Acredito que o time vai decolar no Brasileiro e passar na Sul-Americana.
Legado deixado no clube
Fernando Diniz: Deixo um time harmonioso, que trabalhou muito. E a gente trabalha muito e machuca muito pouco, o que é importante. A tática é um subproduto, não é o produto principal. O importante é a harmonia, os jogadores serem acreditados.
Crítica a Celso Barros
Fernando Diniz: Eu agradeço às pessoas que merecem serem agradecidas. E são essas três, Abad, Fabiano e Mário. Ontem (domingo) eu tive uma conversa muito profunda com o Mário, um amigo que eu fiz. Assim como os outros dois. Eu não acho que (a coletiva de Celso) afetou o desempenho pois os jogadores são muito maiores do que aquele tipo de entrevista. Os jogadores são muito grandes.
A gente criou as chances de gol, o time não jogou mal. As coisas aconteceram pois tinham que acontecer e vamos conseguir explicar melhor com o passar do tempo. Ele não atrapalhou o meu trabalho. Isso só acontece quando o jogador é afetado por algo negativo de fora. Isso não aconteceu. A gente cresceu. Ganhamos do Peñarol, tivemos desempenho contra o Inter de Porto Alegre. Tivemos infelicidade no domingo.
Agora, as declarações dele deixaram nas entrelinhas que talvez fosse desejo dele que o trabalho deveria ser interrompido. Mas quem tem de responder é ele. Eu procuro focar em quem remava junto. Mário Bittencourt remou junto. Pagou em 60 dias três meses de salário. É um cara que deseja melhorar as condições do clube, não tem vaidade pessoal. Torço para que dê certo. Não saio magoado com Celso. Absolutamente. Só fico magoado com quem eu gosto e com quem gosta de mim. Então, não sinto nada. Absolutamente nada.
Escolha de Marcão como interino
Fernando Diniz: O Marcão é querido por todos os jogadores. O Fluminense tem profissionais que têm boa gestão com os jogadores. Eles têm como seguir com esse trabalho até a diretoria escolher o novo treinador
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Por Explosão Tricolor / Fonte: Globo Esporte
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