Uma grande virada, em oito minutos…




banner_paulonenseAmigos Tricolores, sabem aqueles jogos em que o time domina, domina, cerca a área do adversário, cruza bolas na área, tenta infiltrações, tenta chutes de longe… E nada?

E a gente fica angustiado pensando que não é o dia, e que se ficar mais 20 dias naquele jogo nada vai acontecer?

Pois era mais ou menos isso que acontecia naquele dia 3 de setembro de 2011, em Volta Redonda. O Fluminense dominava totalmente, mas improdutivamente, e o Atlético goianiense já achara dois gols e ia todo senhor de si na partida…

E o Fluminense martelando, insistindo, e o tempo passando na velocidade de um Usain Bolt…

O futebol é assim mesmo… Tem dias que a bola parece que não “quer” entrar. Aliás, essa é uma desculpa recorrente de treinadores e jogadores de times que não saem do zero após pressionar nos 90 minutos: “A bola não quis entrar.”

Ora, Amigos, a bola é um pedaço de couro esférico, envolvendo uma certa quantidade de ar comprimido. Não tem vontades. Não tem quereres… Não é teleguiada, tal qual um drone.

Se não for impulsionada corretamente em direção à meta, fora do alcance dos adversários… Neca de gol…

E assim ia ocorrendo naquela tarde/noite em Volta Redonda… Nada de direcionarem corretamente a pelota para as redes.

Com um gol de falta em cobrança de Bida aos 10 minutos de jogo, no ângulo de Cavalieri, já ia o time adversário na frente. E o Flu perdendo oportunidades, com Ciro (lembram dele?), Rafael Moura…

No segundo tempo, aos 14, Gum cabeceou e o zagueiro adversário tocou com a mão. Bola na cal, agora vai…

Ah, não, nem de pênalti? Rafael Moura isolou nas nuvens, fazendo crer mesmo que não era dia…

E logo depois, aos 17, Diogo cometeu um pênalti bobo, e o goleiro Márcio cobrou e ampliou o drama tricolor… Dois a zero.

A torcida já estava impaciente, algumas vaias, e a tristeza de ter que descer a Serra com um preju de três pontos desperdiçados.

Só que não…

Finalmente aos 37, Rafael Sobis, de canhota, acertou belo chute de fora da área, num golaço, no ângulo esquerdo.

Pouco depois, Sobis acertou a trave, e no rebote Lanzini desperdiçou, para fora.

Até que aos, 41, em rebote de chute de Rafael Moura, Sobis marcou novamente, agora de pé direito. Mas ainda cabia a virada!

Sim, nada era impossível para um Time de Guerreiros, ainda mais com um He-Man no comando de ataque.

E aos 45, Rafael Moura de cabeça aproveitou cobrança de falta de Marquinho, dando números finais a uma virada incrível, àquela altura improvável.

Virada em 8 minutos, depois de muitas vaias já ensaiadas, redenção de He-Man, que perdera um pênalti… Era o time de Guerreiros em campo, sob o comando de Abel Braga!

E o Flu chegou naquele sábado à 7ª posição, com 31 pontos, num ano em que acabou em terceiro, atrás de Corinthians e Vasco.

E foi um jogo que marcou muito. Pela virada em 8 minutos no final. Pela persistência. Pela garra! Naquele jogo não fui. Hoje estarei no Maraca!

Que consigamos uma bela vitória!

Porque O IMPORTANTE É O SEGUINTE: SÓ DÁ NENSE!!!

Por PAULONENSE / Explosão Tricolor

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Rafael Sobis fez os dois primeiros na grande virada.