Uma questão de dignidade




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Tenham dignidade!

Falta exatamente uma semana para a votação do pedido de impeachment do presidente Pedro Abad. No entanto, há quem garanta que não haverá votação por falta de quórum. O Estatuto do Fluminense prevê que a sessão só poderá ocorrer com a presença mínima de 150 conselheiros.

Tendo o quórum mínimo para a realização da votação, o pedido de impeachment precisará de 2/3 dos votos dos presentes para ser aprovado. Será que dá? Ao longo dos últimos meses, a opinião de todas as partes envolvidas era quase que unânime, ou seja, o pedido não seria aprovado pelo fato do presidente Pedro Abad ter a maior parte do Conselho Deliberativo a seu favor.

Com a proximidade da votação, estão surgindo diversas versões sobre o atual cenário do Conselho Deliberativo. De um lado, temos as informações que parte da base de sustentação política do presidente Pedro Abad admite que a situação é insustentável. Já no outro lado, surgem informações de que a turma da Flusócio não estará presente na votação. A ausência seria justamente para inviabilizar a votação por falta de quórum.

Infelizmente, o Fluminense chegou a um nível em que não dá mais para acreditar em ninguém da política. Independentemente de lado, a credibilidade é praticamente zero. Portanto, milhões de tricolores ficam reféns de pouco mais de 200 conselheiros, que, teoricamente, deveriam lutar pelos interesses do clube.

Seguramente, o presidente Pedro Abad conta com a maior rejeição da história recente do Fluminense. Seja na arquibancada ou na rede social, o mandatário tricolor possui uma reprovação jamais vista na história do futebol brasileiro. Acho que não é necessário detalhar os motivos dessa rejeição, correto?

Diante deste cenário de incertezas, boatos e versões distorcidas, gostaria de dizer que quem é conselheiro do Fluminense tem a OBRIGAÇÃO MORAL de comparecer na votação do pedido de impeachment do presidente Pedro Abad, que ocorrerá no próximo dia 20. Cada conselheiro tem que ter a DIGNIDADE de ASSUMIR DEMOCRATICAMENTE O SEU POSICIONAMENTO. Fugir da responsabilidade de votar seria um ATO VERGONHOSO e que só pioraria ainda mais a situação do Fluminense em todos os sentidos. 

Forte abraço!

Vinicius Toledo



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