Vaias da torcida do Fluminense, jejum de Germán Cano, confusão envolvendo Felipe Melo e muito mais; confira a coletiva de Fernando Diniz






Fernando Diniz concedeu entrevista coletiva no Maracanã após a derrota do Fluminense para o Atlético-GO

O técnico Fernando Diniz concedeu entrevista coletiva após a derrota do Fluminense por 2 a 1 para o Atlético-GO, na noite deste sábado, no Maracanã, pela 9ª rodada do Campeonato Brasileiro. Confira abaixo todas as respostas do treinador:

Derrota para o Atlético-GO

“Fizemos uma partida abaixo na criação. Estávamos seguros defensivamente. Não tínhamos sofrido nada no primeiro tempo. O principal motivo é a queda de confiança que o time tem pelos resultados adversos. Todo mundo querendo acertar, mas estamos errando tecnicamente muitas coisas que o time não costuma errar. E se erramos muitos passes, o time não consegue criar situação de gol. Estamos trabalhando nisso para que os jogadores tenham um pouco mais de confiança para poder passar por esse momento. A parte que mais confio é a capacidade de o time se juntar e fazer coisas difíceis.”

Vaias da torcida do Fluminense

“Se a torcida me xingar e vaiar o time do início ao fim, ela está certa. Nós não temos entregado o que eles merecem. A torcida do Fluminense precisa de mais. Tenho uma frustração em não entregar o que eles merecem. Eu tenho um carinho enorme por eles e sei o que precisa. Sei o que estou fazendo. O nosso jeito de jogar está sendo questionado porque estamos com resultados ruins.”

O que precisa melhorar?

“Não é uma pergunta fácil de ser respondida. Precisamos melhorar muita coisa. Trabalhamos muito, acredito muito nos jogadores para sairmos dessa situação péssima no Brasileirão. É trabalhar para encontrar soluções.”

Empurrão de Felipe Melo em assessor do Atlético-GO

“O Felipe é um cara que tenho relação positiva. Tenta defender o clube. Eu não vi o lance. Se ele errou, algo que pode ter acontecido, mas é um cara que veste a camisa do Fluminense de corpo e alma. É saber colocar a cabeça no lugar.”

Está na hora de mudar o estilo de jogo?

“Desde que comecei a minha carreira em 2009, essa é a pergunta que eu mais ouvi. Talvez você queira que mude (o estilo de jogo). Você já me ouviu muitas vezes falar sobre isso. É uma pergunta oportunista. Quando ganhamos, é um remédio. Quando perdemos, é um veneno. Não é nem remédio, nem veneno. É um jeito de jogar. É o jeito que alguém acredita, se dedica uma vida.”

Elenco tem problemas de relacionamento?

“Não, pelo contrário. O que o time tem de bom é que é extremamente unido e está passando dificuldade. Já mencionamos em outras entrevistas. Em seis meses neste ano, a gente está jogando abaixo do ideal. O que você questionou é um dos pilares do time, daí acredito que vamos encontrar a melhor forma de jogar para sair dessa situação.”

Jejum de Germán Cano 

“O Cano também está passando por um momento difícil, é acostumado a fazer muitos gols, principalmente depois que cheguei. Ele viveu o apogeu da carreira até agora no ano passado. Quando acontece esse tipo de evento é sempre mais difícil retomar. Ele está se esforçando. É um jogador que a gente acredita. Todo mundo voltou com atraso por causa da temporada do ano passado. Quando ele voltou, teve problema no joelho. Sentiu o adutor contra o Juventude. O Cano desde que chegou não ficava de fora de jogo nenhum. Estava tudo um pouco mais fácil para ele. É um cara que a gente é grato a ele, é um grande ser humano. A gente tem que continuar lutando e lutando junto.”

Jogadores têm dificuldade com o sistema de jogo?

“O sistema de jogo é atual desde 2022. Não é atual, é o que jogamos. Tem outros elementos acontecendo. A gente está aprendendo a conviver com as coisas que conquistamos ano passado. A Libertadores, este ano conquistamos a Recopa. Neste momento, o time está oscilando muito para baixo. Temos que trabalhar em todas as frentes para achar o prumo, a melhor maneira de encarar esse momento e reconquistar a confiança com os treinamentos e os jogos.”

Público pequeno e comportamento da torcida

“Claro que é melhor quando a torcida está apoiando. Não tem como pelo o que estamos apresentando, a torcida encher o estádio e não me questionar e questionar as coisas que estão acontecendo. Temos que saber entender. Seria melhor se estivéssemos vivendo outro momento e o estádio cheio, conosco jogando melhor. O time precisa ser melhor. O problema do Fluminense não é a torcida, é o time. O time tem que melhorar para a torcida voltar e nos incentivar como fez desde que cheguei aqui.”

Saída de bola curta

“Não tivemos problema com bola curta. O Fábio cometeu um erro na saída contra o São Paulo e Juventude, cometeu. Mas se colocar na balança o tanto de gol que a fizemos quando o Fábio saiu jogando com o pé você vê que é imensamente superior. Hoje não teve problema. Temos que saber melhorar no que sabemos fazer bem. Nunca na minha ideia é para o time sair jogando quando não é possível. Treinamos para os jogadores reconhecerem e interpretarem a hora de saírem com bola curta ou longa.”

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Por Explosão Tricolor

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