“Verdadeiros tricolores”




Mário Bittencourt (Foto: Marina Garcia / Fluminense F.C.)

“Verdadeiros tricolores” (por Lindinor Larangeira)

Natal é um época de paz, tolerância, fraternidade. De estar com a família, com as pessoas queridas, com nossos afetos. De erguer pensamentos e orações por um mundo melhor.

Na véspera de Natal, recebi uma carta de agradecimento. Não só eu, como os milhares de sócios do Fluminense.

O texto falava de um ano difícil, atípico. Com erros, que levaram a grandes dificuldades.

A bem redigida e concatenada narrativa, neste momento, me apresentava uma indagação mal respondida: quem era, ou quais eram os responsáveis por tais equívocos, que redundaram em temporada tão pífia?

Outro dado que me incomodou na missiva, foi um certo “coitadismo”. É óbvio que o clube não tem o orçamento dos primos ricos do futebol brasileiro. Porém, se os recursos são escassos, devem ser bem investidos. O que pelo conteúdo da epístola, não foi observado neste ano.

Mas o que me causou mais incômodo e estranhamento, foi a expressão “verdadeiros tricolores”.

Quem são? Onde moram? O que comem? Serão tema do “Globo Repórter”?

Brincadeiras à parte, o assunto é bastante sério. Em um período em que deveríamos ter espíritos desarmados, a atribuição de que alguém seja um torcedor verdadeiro ou falso, soa como uma desnecessária, deselegante e pueril provocação.

Afinal, quem é a comissão que atesta e dá o selo de “tricolor de verdade” a alguém?

Quem souber me mande o contato, por favor.

Feliz Natal, torcida tricolor! Uma torcida de verdade.

PS1: #ForaAngioni

PS2: #SAFComMarioCEONao

PS3: Paulo Baya é o cacete!