“Verdadeiros tricolores” (por Lindinor Larangeira)
Natal é um época de paz, tolerância, fraternidade. De estar com a família, com as pessoas queridas, com nossos afetos. De erguer pensamentos e orações por um mundo melhor.
Na véspera de Natal, recebi uma carta de agradecimento. Não só eu, como os milhares de sócios do Fluminense.
O texto falava de um ano difícil, atípico. Com erros, que levaram a grandes dificuldades.
A bem redigida e concatenada narrativa, neste momento, me apresentava uma indagação mal respondida: quem era, ou quais eram os responsáveis por tais equívocos, que redundaram em temporada tão pífia?
Outro dado que me incomodou na missiva, foi um certo “coitadismo”. É óbvio que o clube não tem o orçamento dos primos ricos do futebol brasileiro. Porém, se os recursos são escassos, devem ser bem investidos. O que pelo conteúdo da epístola, não foi observado neste ano.
Mas o que me causou mais incômodo e estranhamento, foi a expressão “verdadeiros tricolores”.
Quem são? Onde moram? O que comem? Serão tema do “Globo Repórter”?
Brincadeiras à parte, o assunto é bastante sério. Em um período em que deveríamos ter espíritos desarmados, a atribuição de que alguém seja um torcedor verdadeiro ou falso, soa como uma desnecessária, deselegante e pueril provocação.
Afinal, quem é a comissão que atesta e dá o selo de “tricolor de verdade” a alguém?
Quem souber me mande o contato, por favor.
Feliz Natal, torcida tricolor! Uma torcida de verdade.
PS1: #ForaAngioni
PS2: #SAFComMarioCEONao
PS3: Paulo Baya é o cacete!

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