Vergonha máxima

Depois daquele final de semana que foi noticiada a venda do Luiz Henrique, com direito a uma coletiva bizarra do presidente Mário Bittencourt, o Fluminense desandou.

Primeiramente, uma eliminação na Libertadores com uma atuação covarde. Depois, uma vitória magra sobre o Botafogo, lembrando que os alvinegros tiveram várias chances diante de um Fluminense sem sangue e totalmente desorganizado. Neste domingo, fui ao Maracanã na esperança de ver um time com vergonha na cara. Porém…

Pois é, hoje, esses caras se superaram. Alas que não produziram nada ofensivamente, três zagueiros, André e Martinelli perdidos no meio, Willian Bigode se arrastando, Arias contaminado pela falta de inspiração e o Cano lutando para buscar o jogo. Uma zona!

Vendo do estádio, dá mais raiva. O Pineida, por exemplo, teve o corredor esquerdo aberto, mas o cara sempre cortava para a direita e afunilava o jogo. Inadmissível que tenham contratado um destro para atuar na esquerda. Saiu o equatoriano, entrou o Cris Silva. Outra show de horrores! O Capitão Moldávia não acertou um cruzamento, mas a diretoria ainda deve ter fé nele, pois pagou R$ 9 milhões para adquiri-lo.

Honestamente, comemorei o gol salvador do Cano. O lado torcedor falou mais alto, não tem jeito, ainda mais com festa que a torcida do Botafogo estava fazendo no estádio. Aí entra rivalidade, mas…

A comemoração foi só por alguns segundos mesmo, pois a vergonha moral já estava estampada na cara de cada tricolor. Digo sem nenhum medo: essa classificação foi vergonhosa, muito mesmo, mas o presidente Mário Bittencourt e o Abel Braga devem estar orgulhosos pra cacete…

Agora é encarar o Flamengo na final pela terceira vez. O saldo até aqui é de duas derrotas. Se perder a terceira, fecha as portas ou renuncia, pois será o fim dos tempos…

Vinicius Toledo