Vice-presidente do Fluminense tem áudios compartilhados nas redes sociais; leia a transcrição




Vice-presidente do Fluminense tem áudios vazados nas redes sociais; leia a transcrição

Dois áudios do vice-presidente do Fluminense, Mattheus Montenegro, circularam nas redes sociais nesta quarta-feira (26). O dirigente tricolor explica a maneira com que o processo da implementação da SAF do clube está sendo conduzido, além de defender o atual mandatário do tricolor, Mário Bittencourt, como o nome ideal para assumir o cargo de CEO.

São pouco mais de cinco minutos gravados, dividido em duas partes, em que o vice geral comenta sobre os valores estipulados apresentados pelo BTG Pactual a possíveis investidores, divulgados pelo jornalista Lauro Jardim. Seriam R$ 850 milhões, com um aporte de R$ 270 milhões já neste ano. Segundo o site GE, Montenegro informou que mandou os áudios a um amigo e deu a autorização para que fossem compartilhados.

– Deixa eu te explicar. O banco, como já falamos algumas vezes, está no mercado buscando propostas de investidores. Tem a indicação de um interesse. Essas coisas que saem na imprensa, são coisas que o banco está conversando com os investidores, mas não temos sinalização firme do que vai acontecer. Tem muita gente se aproveitando para falar bobagem – iniciou Montenegro.
– A nota diz que teria um aporte de R$ 500 milhões, e o valuation de R$ 850 (milhões). Só que essa operação não faz sentido, porque ele fez uma regra de três. Só que a verdade é que faz toda diferença na operação a assunção da dívida. O investidor assume a dívida ou não. Qual o investimento mínimo em folha e aquisição de atleta? Qual o repasse para clube social e esporte olímpico? Qual o investimento mínimo na base? – completou o dirigente.

Antigo aliado de Mário Bittencourt, o vice-presidente afirma que a possibilidade de tornar-se CEO sequer foi discutida até o momento, e elogiou a atual gestão do Fluminense, citando o que considera uma evolução financeira e administrativa do clube.

– Se a gente quisesse fazer correndo, a gente fazia depois da Libertadores. Estamos fazendo agora porque é um processo cauteloso. Segundo, qualquer pessoa que fizer a aquisição vai cogitar a manutenção do Mário. E, se dependesse de mim, seria ele. Olha o que o clube era em 2019 e olha o que é hoje. Olha a receita, olha o equacionamento da dívida, os salários em dia, ganhar título… Tem muitas críticas que são feitas com relação a coisas pessoais. Mas, se olhar o clube antes e depois da gestão, é incomparável. Se eu fosse um possível investidor, eu deixaria o Mário. Ele (investidor) pode escolher quem quiser – concluiu.

O processo da venda do Fluminense está longe de ser uma unanimidade entre os sócios. Uma ala de oposição a Mário Bittencourt reclama de falta de transparência na condução, e não quer o atual presidente como CEO da SAF.

Clique aqui e realize a sua inscrição no canal do Explosão Tricolor!

VEJA AINDA:

“Apoie o nosso trabalho e nos ajude a ampliar cada vez mais os nossos serviços gratuitos! Há dez anos, o Explosão Tricolor leva ao público um jornalismo colaborativo e independente. Contamos com o apoio de todos vocês!”

Por Explosão Tricolor / Fonte: O Globo

E-mail para contato: explosao.tricolor@gmail.com