Violência na região do CT volta a amedrontar funcionários e jogadores do Fluminense




Em matéria publicada na manhã desta sexta-feira, o Jornal Extra relata a rotina de medo na região do Centro de Treinamento do Fluminense. Segundo a publicação, jogadores e funcionários do clube já sabem que para treinar ou transitar no local é preciso superar o medo das balas perdidas. Na sexta-feira passada, dois dias antes do jogo de domingo com a Portuguesa, exatamente meia hora antes do técnico Abel dar início ao treino, pelo menos 11 tiros foram disparados no entorno do CT, destaca a reportagem.

Embora nenhum atleta tricolor admita abertamente o medo de ser atingido por uma bala perdida, já existem aqueles que estão se precavendo. Alguns jogadores, por exemplo, utilizam veículos blindados para se deslocar até o CT.

– É sempre assim. Isso é normal. Já achei até um pedaço de uma bala perto de um dos campos de treinamento —disse um funcionário do Fluminense, que pediu para não ser identificado.

Ouvidos pela reportagem do Jornal Extra, quatro moradores da Cidade de Deus e três funcionários do clube confirmaram a existência de uma norma de segurança básica para quem quer ir, de carro ou táxi, ao CT do tricolor:

– Pode seguir sem problemas, mas deixe o alerta ligado —disse um adolescente, que levava um rádio de comunicação, ao motorista do carro do Extra.

O Fluminense estuda a construção de uma avenida nas imediações da Cidade de Deus, em Jacarepaguá. A obra seria uma saída para melhorar a segurança do Centro de Treinamento do Fluminense, uma vez que os jogadores e funcionários têm acesso ao local por uma rua próxima à Cidade de Deus, que está sob domínio do tráfico de drogas.

Por Explosão Tricolor / Foto: Divulgação

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