Vitória do amor

Meti o pé pra Estação de trem do Méier para embarcar rumo à Edson Passos. Ao descer na Baixada, vi residências com bandeiras tricolores. E um povo sorridente dando um “SEJAM BEM-VINDOS, IRMÃOS TRICOLORES”. Tudo na maior humildade e de coração. Esse é o povo da Baixada, que diga-se de passagem, dá de dez a zero em muita gente de nariz em pé. Me emocionou de verdade.

Dentro do estádio, o velho cimentão na arquibancada. Ruim? Porra nenhuma. Era o resgate da verdadeira arquibancada de guerra. Confesso que esse papo de futebol moderno me incomoda muito, mas isso fica para outro dia…

Famílias inteiras, torcidas organizadas, movimentos populares… A galera fez bonito no estádio inteiro. Graças a Deus fui no setor C, pois ali é o QG da bagunça!

Clima maravilhoso na torcida, que apoiou do primeiro ao último minuto. E a rapaziada correspondeu com uma excelente atuação. Algumas limitações foras compensadas com uma impressionante raça. Vimos um time de guerreiros lutando sem parar. Se será sempre assim, só o tempo dirá. Mas em Edson Passos, duvido que o Fluminense perca algum jogo. Esse alçapão é sinistro!

Tarde inesquecível e de resgate de uma apaixonada torcida que só deseja uma coisa: um time lutando o tempo inteiro e honrando as três cores que traduzem a tradição nas vitórias ou nas derrotas.

A luta continua. Hoje foi o início de uma história que tem tudo para ser recheada com capítulos iguais ou até mais emocionantes que os de hoje.

Ser Fluminense é isso aí. Emoção, humildade e amor sempre!