Vitória sobre o Moto Club, Ganso e Nenê juntos, falta de concentração do Fluminense e muito mais; veja a coletiva completa de Odair Hellmann




Foto: Mailson Santana / Fluminense F.C.



Odair Hellmann concedeu entrevista coletiva após a classificação do Fluminense para a segunda fase da Copa do Brasil

Após a vitória do Fluminense por 4 a 2 sobre o Moto Clube, na noite desta quarta-feira (26), o técnico Odair Hellmann concedeu entrevista coletiva no Estádio Castelão, em São Luís (MA). Confira todas as respostas do comandante tricolor:

Vitória sobre o Moto Club

Odair Hellmann: Depois que tomamos o segundo gol, acho que a equipe se estabilizou e teve méritos para evitar um jogo de desespero, de fazer um gol a qualquer custo. Porque com 1 a 0, eles já tinham abaixado a linha de marcação. Com 2 a 0, baixaram muito a linha de marcação num campo onde não dá para acelerar o jogo o tempo todo. Você precisa circular a bola. A partir deste momento, passamos a fazer isso e construímos a vitória por 4 a 2 e no fim fomos merecedores da vitória e da classificação.

Falta de concentração do Fluminense

Odair Hellmann: Precisamos melhorar essa concentração inicial para que não aconteça nos próximos jogos. Não podemos entrar no jogo e dar essa possibilidade, ainda mais tendo estudado o adversário. Iniciar o jogo perdendo por 2 a 0 pode comprometer o jogo e a classificação.

Desempenho ofensivo do time maranhense

Odair Hellmann: Não (surpreendeu), porque nós trabalhamos, estudamos, conversamos a respeito. Mostramos na preleção alguns comportamentos que a equipe deles tem, uma delas era essa bola longa nas costas da defesa, a outra era a bola parada no primeiro pau. Temos a consciência que tomamos o gol daquilo que vimos e treinamos, porque sabíamos que ia acontecer. E nós precisamos corrigir isso.

Ganso e Nenê juntos

Odair Hellmann: É uma variação que nós temos. Não podemos ter só uma forma de jogar. Trabalhamos essa variação e visualizamos sempre o próximo jogo. A princípio continuamos com apenas um meia de ligação. Vamos usar os dois da melhor forma possível para potencializar a qualidade que os dois têm. E aí, dentro dos jogos, por estratégica, característica, vemos o que a gente faz.

Ausência de Miguel na lista de relacionados

Odair Hellmann: Ele não perdeu espaço. Ele fez parte do grupo. Nós temos no nosso plantel 26 jogadores de linha, com o grupo que tem o sub-23. Desses 26, se eu não me engano, 14 são meias e atacantes. Iniciam quatro, ficam mais quatro, cinco ou seis às vezes no banco. Em algum momento não tem como comportar todos os jogadores, nem só para iniciar, mas no banco também. Hoje o Miguel acabou ficando de fora, por uma opção, pelas características dos jogadores que estavam no banco, que poderiam entrar no jogo. O Miguel é um menino especial e a gente conta muito com ele.

Entrosamento da equipe 

Odair Hellmann: Nós temos 40 dias de trabalho, 10 jogos se eu não me engano. Se a gente for pegar com todos os jogadores à disposição, temos quatro ou cinco. Foi a partir do segundo tempo do La Calera. O que significa isso? Nós estamos buscando um conhecimento também de entrosamento. Eu disse lá nas entrevistas iniciais, quando a gente estava ganhando todos os jogos, que nós iríamos ter dificuldade, porque é um processo de construção e de conhecimento também dentro de campo. Por exemplo, Pacheco foi o primeiro jogo que ele iniciou. Nino foi o primeiro jogo que ele fez depois da Seleção. Tudo isso é conhecimento, entrosamento.

Clique aqui e veja a lista com as últimas notícias do Fluzão!



Por Explosão Tricolor

E-mail para contato: explosao.tricolor@gmail.com