Vitória sobre o Santos, melhora defensiva, arbitragem, pedido feito a Arias, duelo contra o Argentinos Juniors e muito mais: leia a entrevista coletiva de Fernando Diniz






Fernando Diniz concedeu entrevista coletiva no Maracanã

O técnico Fernando Diniz concedeu entrevista coletiva após a vitória do Fluminense por 1 a 0 sobre o Santos, na tarde deste sábado, no Maracanã, pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro. Confira abaixo todas as respostas do treinador tricolor:

Vitória sobre o Santos

“Fizemos um primeiro tempo, com um time muito mexido, menos entrosamento. Não tem tanta fluência como os que estão desde o início. Não conseguimos aproveitar o pênalti. Ajustamos o time no intervalo jogando com mais aproximação e menos amplitude. Depois, com os jogadores mais acostumados, ganhamos fluência e soubemos ter uma partida bem soberana. Fábio praticamente não trabalhou na partida.”

Melhora defensiva

“Tivemos um acréscimos tático, técnico e individual. Tático no sentido coletivo e técnico falando sobre a técnica de marcação dos jogadores, que temos mais tempo para treinar e estimular esse tipo de coisa, muita correção de vídeo… O mais importante é a postura do time em relação à importância de se dedicar na marcação.

Nosso time joga de maneira vistosa, para frente, mas só tivemos momentos importantes no Fluminense quando nos dedicamos na marcação. A parte estética é muito mais consequência de ter mais segurança para defender do que o contrário. Os jogadores estão mais imbuídos e sabedores que precisamos nos dedicar muito.

Todo mundo, coletivamente. Porque não temos muitos jogadores específicos de marcação. Temos que ter uma colaboração coletiva. Quando marcamos coletivamente, de maneira coesa e com todos os jogadores participando, fica um time muito sólido defensivamente. O que mudou, principalmente, foi a mentalidade e a consciência que a gente precisa se dedicar tanto sem a bola, marcando efetivamente, e também quando a gente está com a bola para não perdê-la em lugares estrategicamente inadequados e tomar contra-ataques perigosos.”

Arbitragem

“Foi muito confusa, deu muito cartão sem necessidade e não soube conduzir. Foi uma arbitragem ruim, e no primeiro tempo o Santos caiu várias vezes, teve demora para ver o pênalti no VAR e ele deu quatro minutos. No segundo ele deu sete. Pelo tanto de cera que o Santos fez, era para ter dado menos minutos.”

Pedido feito a Jhon Arias

“Ele é, desde o ano passado, um dos melhores jogadores do futebol brasileiro sem sombra de dúvida. Está se reconhecendo cada vez mais um grande jogador. Ele é um cara extremamente decisivo, desequilibrou muitos jogos para a gente. Podemos fazer o que for, mas a gente depende dos jogadores. Foi um pedido para que ele participasse o máximo possível do jogo. Ele foi muito colaborativo, não só com a bola, mas em movimentos sem a bola. Fez uma partida brilhante para mim hoje.”

Decisão de poupar Marcelo pelo segundo jogo seguido

“Foi poupar um pouco esses jogadores que precisavam. Alguns estavam vindo em uma sequência muito grande, caso do Lima, jogando os 90 minutos em quase todas as partidas. O Keno foi um jogador que saiu com câimbra lá em Curitiba. Teve uma lesão importante um mês atrás. O Ganso é um jogador que quando a gente pode fazer essa substituição, e a gente tinha jogador hoje para colocar no lugar, a gente faz.

O Marcelo a gente tinha até uma estratégia de sair jogando com ele hoje, mas a gente teve uma carga de treino semana passada e essa semana, e ele sentiu um desconforto. Não teve lesão. Ele se colocou à disposição para jogar, mas eu optei por preservar. Tanto é que ele ia entrar. Na hora que eu ia bota-lo, ele e o John Kennedy, saiu o gol e achei que não valia o risco. Mas ele estava à disposição de jogar hoje. Foi mais uma questão de precaução. Tem chances grandes (de ser titular na terça-feira).”

Pênalti desperdiçado por Leo Fernández 

“Leo está na hierarquia. Dos jogadores que já trabalhei, ele é dos que melhor bate na bola. Era o cobrador no Toluca, então não era um cara estranho, que quis bater. É o cara que mais treina bola parada no time, embora tenha chegado agora, tanto pênalti quanto falta e escanteio. Ele não bateu para fazer graça. Ele está na hierarquia. Eu falei para bater Arias ou ele. Então, ele não bateu porque não tinha hierarquia. Ele está na hierarquia. A ordem era para ser Arias ou Leo, quem estivesse se sentindo melhor. Ele pegou e bateu. Quando erra, quem tem que bater, não tem problema nenhum.”

Saída de Marlon no intervalo 

“Certamente vai ser importante para a sequência da temporada. É um jogador de Classe A e identificado com o clube, que quis voltar para nos ajudar. Estava há um tempo grande sem jogar e sentiu um incômodo na coxa e por isso saiu no intervalo. Não acredito que seja nada grave, mas sim questão de ritmo e adaptação à maneira de treinar. Ele tem um perfil extremamente positivo. É um jogador de nível muito alto, o Fluminense fez esforço para trazê-lo e tem tudo para brilhar aqui.”

Dodô deveria ter sido expulso pelo pisão em Yony González

“Por ter o VAR, fica um lance muito feio. O Samuel, num jogo pelo Carioca, foi expulso por muito menos. O Rodinei, lá atrás, naquele campeonato de 2020 foi expulso num lance muito parecido. Não vejo intenção do Dodô, se eu fosse árbitro não expulsaria. Não foi nem imprudência, o Yony é mais rápido. É um lance, talvez, para amarelo.

Se sou o árbitro jamais expulsaria o Samuel Xavier, que foi o mais inocente de todos. Tanto que Yony saiu machucado. No lance em si, quando vê no VAR, eu estava perto, quando vai em câmera lenta, parece que vai com intenção. Eu não vi dessa forma. Eu isento, acho que não tem maldade. Quando não tem maldade, não acho que tenha que ter expulsão. Por mais que o lance fique feio. Não vi intenção do Dodô em entrar ou assumindo um risco de machucar. Acho que foi atrasado e fez uma falta muito feia.”

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Por Explosão Tricolor

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