Wallace garante que não sentiu bola no braço e que não se acusaria para o árbitro




O lance mais polêmico do último Fla x Flu, sem dúvidas, foi o toque de mão na bola do zagueiro Wallace, do Flamengo. O toque serviu de assistência para o primeiro gol Rubro-negro. Em entrevista, ainda na beira do campo, o zagueiro afirmou que o toque tinha sido “imperceptível”, contrariando totalmente as imagens gravadas pelas câmeras.

Em nova entrevista, agora para o canal SporTV, o jogador voltou atrás e afirmou ter revisto o lance e que a bola bateu em seu braço. Porém, nega ter sentido o contato.

– Na verdade, eu não senti a bola bater no meu braço. Eu tentei fazer a alavanca para cabecear. Não percebi, tanto que nem vi que tinha sido gol. Eu não quis tirar vantagem em nenhum momento. Depois do jogo, eu vi o lance e afirmei que a bola tinha batido no meu braço. Não há o que questionar nem discutir. No ano passado, contra o Vasco, eu disse no intervalo que a bola entrou e o juiz não deu. Se eu tivesse sentido que a bola bateu no braço, teria afirmado tranquilamente – disse o jogador.

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Momento do toque de mão do zagueiro Wallace, do Flamengo. (Foto: FolhaPress)

Wallace afirmou ainda que, muitas vezes, sofre pancadas durante a partida e só percebe as lesões depois do jogo. O zagueiro reclamou que foi chamado de desonesto por causa do lance.

–  Sinceramente, não percebi. Às vezes, a gente toma uma pancada durante o jogo e não sabe. Eu nunca usei de nada para tentar me beneficiar. Jamais iria usar isso a meu favor. Mas é visível que a bola bateu no braço. No calor do jogo, existem coisas que você não percebe. Fico chateado porque questionaram minha honestidade. Tentaram insinuar que eu era desonesto, que eu tentei tirar proveito.

Apesar de reconhecer que o lance foi irregular, Wallace afirmou que não teria avisado o árbitro, mesmo que tivesse sentido o desvio em seu braço. Na sua opinião, nem os torcedores do Flamengo nem seus companheiros de time iriam desculpá-lo.

– A população, a torcida, nem os companheiros iriam aceitar isso. Isso vai além do esporte, é social. Nós jogadores demos que dar exemplo, mas colocar isso na cabeça dos torcedores e da imprensa não é fácil. Eu posso citar exemplo. Contra o Vasco, eu afirmei que tinha sido gol e fui massacrado por ter sido correto.

Por Explosão Tricolor / Fonte: Sportv / Foto: FolhaPress

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