Como ficará o futebol do Fluminense?




 

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Pedro
Cacá Cardoso, Pedro Abad e Pedro Trengrouse

Tenho acompanhado atentamente os passos de cada um dos três candidatos à presidência do Fluminense. Mesmo imaginando que ocorrerão mudanças no cenário atual, talvez entre a segunda quinzena de agosto e início de setembro, quero levantar a bola sobre um assunto muito importante: o futebol tricolor. Até o presente momento, não vi de nenhum dos três candidatos algo que me chamasse atenção sobre o “carro-chefe” do Fluminense Football Club. Gostaria muito que cada um deles antecipasse ao torcedor tricolor um projeto concreto sobre o assunto.

A preocupação é válida, pois além do futebol ser o “carro-chefe” do Fluminense, ele foi um ponto falho na boa gestão do presidente Peter Siemsen. Tudo bem, sei que Xerém deu um salto de qualidade enorme e o CT do futebol profissional já é uma realidade, mas a política de contratações sempre foi bastante questionável. Para quem discorda, basta fazer um histórico de 2015 para cá, período em que tivemos que caminhar com as nossas próprias pernas. 

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Apesar dos importantes títulos, antigo patrocinador investiu errado várias vezes

É bom que uma coisa fique bem clara: mesmo tendo sido fundamental para a conquista de importantes títulos, o antigo patrocinador também deixou a desejar nesse quesito. Se analisarmos friamente, os investimentos realizados no período de 2004 a 2014 poderiam ter rendido muito mais que três títulos nacionais e dois estaduais.  

Confesso que estou apreensivo, pois o futebol de hoje não comporta mais erros. Só para dar um exemplo: a folha salarial do Santos, que está no bolo da frente do Campeonato Brasileiro, e possui valiosos talentos, é de cerca de R$ 3,5 milhões. Já a do Fluminense, que está na décima colocação, custa quase o dobro. Não vou crucificar o trabalho de ninguém, mas é impossível não fazermos esta comparação sem mostrar uma ponta de indignação. 

Acho importante que os candidatos apresentem logo os seus projetos com as estruturas que eles pretendem montar. Xerém é o futuro do Fluminense, isso qualquer tricolor sabe, mas não pode servir como fonte única do futebol tricolor. É necessário implantar uma nova filosofia na política de contratações para que não tenhamos mais frustrações com alguns jogadores que não deveriam sequer passar pela calçada de Álvaro Chaves. 

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Wellington Paulista foi uma contratação que muita gente não entendeu até hoje

Não dá mais para sacrificar as finanças do clube para pagar altos salários a jogadores como o Wellington Paulista, Giovanni, Pierre, Osvaldo, Marcelinho das Arábias, Fabrício, Antônio Carlos e alguns outros nomes.       

Por essas e outras, gostaria de saber dos candidatos Cacá Cardoso, Pedro Abad e Pedro Trengrouse, como eles pretendem conduzir o futebol do Fluminense. Acho que já está na hora de abrirem o jogo para o torcedor que está cada vez mais antenado no noticiário do clube para saber sobre tudo que ocorre nos bastidores. 

O futebol bem das pernas, o restante fica fácil. Pode acreditar que sim. Se saberão ou terão competência para aproveitar, aí já é outra história… 

Vinicius Toledo / Explosão Tricolor

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