Salão Nobre lota para lançamento da candidatura do Celso Barros. Confira os detalhes e a entrevista completa!




Na noite de segunda-feira, o Dr. Celso Barros, lançou oficialmente sua candidatura à presidência do Fluminense para o próximo triênio. O evento levou mais de 700 pessoas ao Salão Nobre das Laranjeiras e teve a presença de ex-jogadores como Washington “Coração Valente” e Petkovic, ex-dirigentes do clube, como Alcides Antunes, Roberto Horcades e Sandro Lima, e o presidente da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), Rubens Lopes. Confira abaixo, alguns trechos da entrevista do ex-presidente da Unimed:

Candidato da situação

Celso Barros: Evidentemente a candidatura do Pedro Abad tem seus problemas, que a gente tem visto. é um rapaz simpático que conheci aqui… vamos ver. O presidente Peter, quando lançou o Abad, foi a publico falar que ia fazer o estádio como se fosse o presidente futuro. O candidato dele é o Abad, teoricamente, mas dizem que ele não pode assinar, então sei lá se vai ser a sombra do presidente Peter, o procurador… nunca vi um negócio desse.

Estádio

Celso Barros: Todos nós queremos um estádio. O Fluminense precisa. Fico vendo alguns argumentos, como por exemplo, o Flu não vai jogar no Maracanã porque tinha que ter 25 mil e tem 20 mil pessoas. Onde estariam essas 20 mil pessoas em Mesquita? Não entrariam. O Fluminense não pode ter estádio para jogar para cinco mil, acreditar que não pode ser grande para ter um Maracanã, não vou dizer cheio, mas com um público que seja viável. Eu fui lá em Mesquita e, com todo respeito, o Fluminense gastou lá um dinheiro relativo. Fazer futebol nessa situação é uma temeridade, é apequenar o Fluminense. O Fluminense tem que jogar no Maracanã. Tem que ver a questão dos custos e um projeto para que o Flu jogue no Maracanã. Se daqui a seis anos vai ter um estádio, uma arena para 25, 30 mil pessoas, vai ser maravilhoso. Mas hoje isso é quase impossível. Já citei outras vezes que o próprio Pedro Antônio fala que na verdade um estádio desse não é menos do que R$ 400 milhões na área em que ele estaria projetado. Tem que ter problema da prefeitura, toda essa situação… É difícil, é ficar enganando o torcedor.

Gestão atual do futebol

Celso Barros: Eu não sou gestor do Fluminense hoje. Parece que o Fluminense pagou R$ 10 milhões em 50% do Richarlison, que é um jogador que tem algumas dificuldades, não vou ficar criticando, mas é um alto valor. Gastou bastante também com Orejuela e Sormoza, inclusive os próximos gestores terão que arcar com isso. Não sei se tem dinheiro ou não tem. Tem muita coisa a ser vista no futebol do Fluminense para que a gente possa ter certeza sobre o que é possível fazer. Eu acho que é possível, sim, montar um time forte. Da base que atuou esse ano, cinco jogadores vieram da parceria com a Unimed: Cavalieri, Wellington Silva, Gum, Cícero e Fred. Isso não é pouco para montar um time. Depois, tivemos Scarpa, Wellington, jogadores que têm grande futuro. Acho que tem muita coisa para ser feita para aumentar receita: marketing, sócio futebol. O Fluminense tem que voltar a pensar como gigante que é.

“Mudança” em nome do CT

Celso Barros: É próprio do presidente Peter, quem conhece ele sabe. Não vou falar mais nada. Quem disse que o nome do CT seria Celso Barros foi ele, eu não pedi nada. Se o Pedro Antônio que é remunerado para fazer o CT pediu para botar o nome dele, tudo bem, é decisão do presidente.

Primeira Liga

Celso Barros: Nós vamos disputar e buscar a conquista da Primeira Liga. Qualquer campeonato que o Fluminense estiver jogando, tem que brigar pelo título.

Possíveis contratações

Celso Barros: Tudo no papel é fácil, né? O que tenho certeza é que podemos fazer um time mais forte. Não sei que jogadores vamos trazer, tem o Thiago Neves. O Thiago Silva é um amigo que tenho, mas é muito difícil ele sair do PSG agora. O Marcelo está na Europa há muito tempo, é um belíssimo lateral, excelente jogador. Não vamos ficar citando que vamos fazer isso ou aquilo, isso me parece até desespero das outras candidaturas, além de uma falta de vivência no futebol. As coisas não são bem assim. Nós vamos buscar jogadores importantes para compor esse elenco. A torcida vive pedindo o Conca, que está tratando uma lesão, mas parece que ele não tem vontade de voltar ao Brasil, pelo que conversamos. Não adianta trazer o Conca se ele não quer jogar aqui.

Maior objetivo

Celso Barros: Nosso sonho é conquistar a Libertadores, disputar o Mundial. Quase realizamos. Vamos trabalhar nesse sentido e tentar fazer um time para ganhar a Libertadores.

Técnico para 2017

Celso Barros: O meu técnico não é o Levir Culpi. Acho um bom profissional, respeito, espero que leve o Fluminense à Libertadores e vejo nele capacidade para isso. Mas não é o meu treinador para 2017. O Abel é meu amigo e disse que está preocupado com eleição, enfim. Uma declaração que eu como amigo não esperava, mas respeito, é o perfil dele. O Abel é técnico para mim, para o Mário, para o Abad, para quem quer que seja. É um nome que está em pauta, sim, conversamos, estamos observando e vamos pensar. O Roger esteve com a gente como jogador, é um cara sério, tem história no clube, fez um gol de título, um grande trabalho no Grêmio, é um bom nome. Estamos atentos.

Por Explosão Tricolor / Fonte: GloboEsporte.com

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