Vou ser bem sincero com vocês… eu nem sei por que assisti ao jogo do Fluminense contra o Figueirense ontem. A vontade era zero. Mas mesmo assim liguei a tv na hora da partida.
Depois de assistir àquele desastre, de pensar um pouco com a cabeça mais fria, cheguei à conclusão de que assisti ao jogo por dois motivos: paixão e compromisso.
Paixão pelo Fluminense, não por esse time, mas pelo pavilhão que ele injustamente ostenta no peito. Não existe mais time de futebol profissional do Fluminense há alguns jogos.
A última vez que o time do Fluminense entrou em campo foi naquele episódico Fla-Flu. De lá pra cá, só um arremedo de equipe tem aparecido nos jogos. Sofrível seria um eufemismo absurdo pro nível de futebol que temos acompanhado.
O “moscamortismo” que assolava alguns jogadores no início do ano parece ter voltado com tudo. O time não tem paciência, não tem vontade e muito menos qualidade.
Marcão escala mal e mexe mal. Está bem longe de estar preparado para uma missão desse calibre. Meteram o cara numa roubada danada. Foi bastante corajoso ao assumir o compromisso, mas precisa aprender muito, muito mesmo.
O compromisso que citei é o de escrever aqui nesse espaço com uma opinião baseada nos fatos, sem ter que ficar inventando coisa.
Ou seja, também o respeito que tenho por quem porventura vem aqui acompanhar essas linhas de um tricolor que fala para outros tricolores pelo Brasil e pelo mundo me faz aguentar esses 90 minutos de tortura que os jogos têm sido.
Só essas duas coisas, meus amigos, que me fizeram acompanhar essas duas últimas rodadas e me farão acompanhar a última na próxima semana. Mesmo com o campeonato praticamente findado em todas as suas disputas.
Na verdade, talvez o Inter chegue com chances de se safar na última rodada. Se chegar precisando apenas de uma vitória, virá com tudo pra cima de um time abatido, apático, como o nosso tem sido, e aí é capaz de se salvar. Infelizmente.
Não tenho a menor dúvida que o processo eleitoral, que terminou nesse sábado com a vitória da chapa de Abad, tem culpa nessa descarrilada do time. A diretoria esteve ausente dos vestiários, deixou o negócio correr solto e depois, quando quis retomar, foi tarde demais.
Pedro Abad, apadrinhado da situação atual terá um grande desafio pela frente. Manter o clube nos trilhos fora das 4 linhas e dentro delas conseguir montar equipes fortes, com responsabilidade financeira.
Dá pra fazer os dois. O teto salarial do Santos é 200 mil reais. Sabemos que muitos jogadores do elenco recebem vencimentos superiores a esse, no entanto, quando olhamos a tabela do campeonato, percebemos que alguma coisa tá errada com nossa administração de futebol.
O primeiro passo para o novo presidente é cercar-se de gente que entenda de futebol de fato e que monte um plano pro futebol do clube. A partir daí, fica mais fácil conseguir profissionais, comissão técnica e jogadores, que embarquem em um projeto estruturado.
Muito trabalho pela frente. O Fluminense não pode se limitar a campanhas medíocres nos campeonatos que participa. É imenso demais pra isso. Não é seu lugar natural. Chega!
No mais, VENCE O FLUMINENSE!!!
Pitacos do Toni:
– Roger Machado é o meu nome preferido. Parece que enfrentaremos forte concorrência do Atlético-MG por ele.
– Palmeiras foi campeão apresentando um futebol sem muito brilho, mas eficiente. Como foi o nosso em 2012 e o do Corinthians em 2011, para me ater apenas aos campeões dessa década.
– Por falar em Palmeiras, Jean faz muita falta à nossa meiuca.
– Que o investimento na estrutura do clube, incluindo-se categorias de base, continue a todo vapor. Só isso pode nos alçar ao topo com consistência, sem ficar fazendo gangorra na tabela do Brasileirão.
– Na opinião de vocês, como passará para a história a administração do presidente Peter Siemsen? Comentem aí…
Toni Moraes / Explosão Tricolor
Foto: Nelson perez / Fluminense FC
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